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    Pesquisa: Concentração de coronavírus nos esgotos do RJ nunca esteve tão alta

    Estudo é fruto de uma parceria entre Fiocruz, Cedae, UFRJ e outras instituições

    Lucas Janone, da CNN, no Rio de Janeiro

    A concentração do vírus Sars-Cov-2 nos esgotos da Região Metropolitana do Rio de Janeiro nunca esteve tão alta, segundo o estudo Monitora Corona divulgado nesta segunda-feira (14). 

    A pesquisa é fruto de uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e outras instituições.

    De acordo com o levantamento, todas as dez estações de tratamento da região mais populosa do estado registraram um aumento na concentração viral. O resultado da pesquisa é referente ao início do mês de junho.

    “Foram as maiores concentrações já medidas desde o início do monitoramento, considerando todos os pontos de coleta na região”, diz um trecho do estudo obtido pela CNN.

    Para o presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária, Miguel Fernández, altos índices de Covid-19 nos esgotos do Rio devem se refletir em um maior número de casos da doença.

    “A contaminação das estações de tratamento sempre está ligada ao aumento no número de pessoas infectadas. Nós tivemos os maiores registros, isso é um dado muito significativo”, destacou Fernández.

    O presidente disse, todavia, que a vacinação pode frear esse movimento: “Temos que observar agora o sistema de saúde do Rio de Janeiro. Se não tiver aumento nos casos de Covid-19, isso significa que a vacina está funcionando”, falou Fernández à CNN.

     

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