Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    RJ apresentou aumento de 115,6% nos casos de dengue nos últimos meses

    Os municípios de Seropédica, Carapebus, Carmo, Cordeiro, Quatis e Vassouras estão em alerta pela alta taxa de incidência

    Água parada é o principal ponto de criadouro dos mosquitos causadores da dengue
    Água parada é o principal ponto de criadouro dos mosquitos causadores da dengue Breno Esaki/Agência Saúde DF

    Camille Coutoda CNN

    no Rio

    O estado do Rio de Janeiro está em alerta devido ao aumento de 115,6% na notificação de casos dengue, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (6) pela Secretária Estadual de Saúde (SES-RJ).

    O levantamento da Coordenação de Vigilância Epidemiológica aponta que, nos primeiros meses do ano, entre o período de 1° de janeiro a 30 de abril deste ano, foram registrados 2.839 casos, entre eles, três óbitos, sendo duas na capital e uma em Santo Antônio de Pádua, noroeste do estado.

    A pasta chama a atenção para o avanço da doença, que já sobrepõe os atendimentos dos anos anteriores. Ainda de acordo com análise de dados da SES-RJ, no mesmo período, em 2021, foram registrados 1.317 casos de dengue e quatro óbitos. Em 2020, foram 4.435 casos e sete óbitos.

    A SES informou que a Região Noroeste apresentou a taxa de incidência da dengue mais elevada, mas houve aumento de casos notificados também na capital e nas regiões Metropolitana I, Norte, Serrana, Centro-Sul e Baía da Ilha Grande.

    Os municípios de Seropédica, Carapebus, Carmo, Cordeiro, Quatis e Vassouras, onde a taxa de incidência está acima de 50 casos por 100 mil habitantes, estão em atenção. Nas demais regiões houve redução no número de casos.

    O secretário estadual de saúde, Alexandre Chieppe, informou que devido ao aumento expressivo de casos registrados e uma possível situação de alta transmissão, a pasta em reforçado as ações preventivas como controle vetorial realizado nas nove regiões do estado, com distribuição de inseticida, monitoramento das visitas domiciliares realizadas pelos 92 municípios, envio de insumos e cadeiras de hidratação, treinamentos e capacitações presenciais, além de assessoramento das equipes municipais na investigação dos óbitos suspeitos causados por arboviroses, além das visitas pelas equipes do Centro de informações estratégicas em vigilância em saúde — CIEVS e vigilâncias epidemiológica e ambiental, entre outras ações, mas é preciso da ajuda da população fique atenta aos cuidados em casa.

    “Pedimos que a população busque a prevenção e apoie as ações da Secretaria, que vem avançando pelo território para evitar novos casos e óbitos”, ressaltou Chieppe.

    A secretaria estadual de saúde orienta que é necessário limpar e esvaziar os pratos dos vasos de plantas, manter as caixas d’água, cisternas e outros recipientes de armazenamento d’água bem fechados, evitar deixar garrafas e pneus em locais onde possam acumular água, entre outras medidas.

    Dez minutos por semana dedicados a eliminar focos do mosquito Aedes aegypti podem salvar vidas.