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    Rio tem 180 mil pessoas com 2ª dose contra Covid-19 em atraso

    Capital fluminense vai exigir comprovante de vacinação para acesso a espaços de uso coletivo a partir da próxima quarta-feira

    Pauline Almeidada CNN , no Rio e Janeiro

    A cidade do Rio de Janeiro tem mais de 180 mil pessoas com a segunda dose da vacina contra Covid-19 em atraso. Mais de 122 mil são cariocas que já deveriam ter voltado para receber o imunizante da Astrazeneca. Já outras 50 mil precisam completar o esquema de Coronavac, enquanto outros quase 7 mil da Pfizer.

    Em coletiva semanal que avalia a situação da pandemia no Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes criticou as pessoas que não compareceram aos postos. “Onde é que essas pessoas estão com a cabeça? Enfim, elas estão andando na Terra plana e, aí de repente, caíram do outro lado da Terra plana e não voltaram?”, questionou.

    Mais de 38% das pessoas com a segunda dose atrasada, cerca de 69 mil, são idosas. Entre a faixa acima dos 60 anos, preocupa ainda mais a situação de cerca de 30 mil que sequer tomaram a primeira dose. “Isso ainda é um percentual pequeno em relação ao total de idosos? É. Mas são 30 mil pessoas que estão expostas à Covid sem nenhuma dose de vacina”, alertou  o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

     

    O Rio de Janeiro tem 94% das pessoas de 60 anos ou mais imunizadas com as duas doses da vacina, índice que cai para 47,3% na população acima de 18 anos; e 37% em relação à população geral da cidade.

    Enquanto a campanha de imunização avança para o público adolescente, de segunda-feira a sábado, os postos de saúde também recebem os adultos para a aplicação da segunda dose e repescagem, na tentativa de ampliar o percentual de vacinados.

    Além disso, a partir da próxima quarta-feira (1º), entra em vigor a obrigatoriedade do comprovante de vacinação para acesso a museus, estádios, cinemas, academias, pontos turísticos e conferências. O documento também deverá ser apresentado para o agendamento de cirurgias eletivas nas redes pública e privada de saúde.

    Após suspender o plano de flexibilização, que contava inclusive com um festival no mês de setembro, o prefeito Eduardo Paes afirmou que depende do avanço da vacinação contra o coronavírus a retomada das atividades no Rio de Janeiro. “Isso é o que vai nos permitir, muito em breve, flexibilizar essas medidas restritivas”, declarou.

    Vacinação no Rio de Janeiro
    Vacinação no Rio de Janeiro / Tânia Rêgo/Agência Brasil

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