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    Rio: reforço vacinal contra Covid-19 em idosos deve começar em setembro

    Comitê científico da prefeitura autorizou, na manhã desta segunda-feira (23), terceira dose em pessoas de 60 anos ou mais. Imunizantes da Pfizer e AstraZeneca serão usados

    Marcela MonteiroPauline Almeidada CNN , Rio de Janeiro

    Os idosos da cidade do Rio de Janeiro devem receber, em setembro, a terceira dose da vacina contra Covid-19. O reforço foi aprovado na manhã desta segunda-feira (23) pelo Comitê Científico de Enfrentamento da Covid-19, que auxilia a prefeitura na tomada de decisões sobre a pandemia.

    O infectologista Alberto Chebabo, um dos 12 membros do comitê, confirmou a notícia à CNN. “O comitê autorizou a dose de reforço, inclusive com antecipação do calendário para idosos a partir de 60 anos. A Secretaria Municipal de Saúde vai operacionalizar essa recomendação de acordo com a entrega de doses”, informou.

    Depois de quase quatro horas de discussões, os profissionais de saúde envolvidos entenderam que essa era a medida mais adequada para o momento atual. A terceira dose será viabilizada com os imunizantes da Pfizer e da AstraZeneca.

    O resultado da reunião vai ao encontro da vontade do prefeito Eduardo Paes e do secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, que já haviam falado sobre essa possibilidade usando como exemplo, inclusive, outros países já adotaram essa iniciativa.

    Segundo Soranz, a aplicação da terceira dose nos idosos não depende de autorização do governo federal, mas o consenso é bem-vindo. “Claro que a gente tem autonomia para isso, mas, obviamente, a gente quer fazer em conjunto com o Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde”, pontuou.

    Chebabo também acredita que tudo acontecerá de maneira alinhada, uma vez que o próprio Ministério da Saúde já tem essa intenção.

    “Acho que não terá qualquer problema. A gente sabe que já há uma recomendação da câmara técnica do Programa Nacional de Imunizações. Vai ser só solicitada uma recomendação de antecipação desse processo aqui no Rio de Janeiro por conta desse aumento de casos diante da circulação da variante Delta”, explicou.

    Na última semana, o prefeito Eduardo Paes apontou que a cidade poderia dar prioridade à dose de reforço às pessoas com mais de 60 anos em detrimento da aceleração da segunda dose aos mais jovens. No entanto, Soranz ainda não descarta a segunda proposta. O secretário afirma que as ações podem ser feitas simultaneamente, mas dependem do cronograma de envio de doses pelo Ministério da Saúde.

    O momento agora é de planejamento. A prefeitura vai trabalhar essa semana para divulgar novas datas, com um calendário atualizado, na coletiva do próximo boletim epidemiológico, que acontecerá na sexta-feira (27).

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