Rio lança serviço de telessaúde, com consultas feitas por videoconferência
O foco está nos pacientes crônicos, que tiveram acompanhamento médico suspenso por causa das medidas de isolamento social
Começou a funcionar hoje (13) o Telessaúde Rio, um serviço que oferecerá acompanhamento médico por videoconferência, com até 20 médicos por turno, disponíveis em uma central de atendimento mantida pela prefeitura. A capacidade é para realização de até 10,5 mil atendimentos mensais. O foco está nos pacientes crônicos, que tiveram acompanhamento médico suspenso por causa das medidas de isolamento social impostas em virtude da pandemia de Covid-19.
O serviço, lançado no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, é voltado para a atenção primária. Segundo a secretária municipal de Saúde, Beatriz Busch, foram contratados 89 médicos. Mesmo à distância, eles poderão prescrever receitas, laudos e fazer solicitação de exames, com segurança digital.
“Temos capacidade para fazer 10,5 mil consultas por mês, nas quais o paciente pode conversar com o médico e tem a oportunidade de rever sua receita, verificar suas prescrições e até de receber no seu celular a prescrição para retirada da medicação em farmácias públicas e privadas por meio de QR Code”, explicou a secretária.
Leia também:
Governo do Rio aplicará multa de R$ 106 para quem não usar máscaras
Praias do Rio só devem ser liberadas após vacina da Covid-19, diz Crivella
A telemedicina foi regulamentada no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em abril, em caráter especial e por tempo limitado, por causa da pandemia, e permite a realização de atendimentos por meio de aplicativos de videochamada. Desde então, as operadoras de plano de saúde devem também oferecer a opção por essa modalidade de atendimento ao seus clientes. De acordo com a Prefeitura do Rio, o novo serviço segue as recomendações do CFM e do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj).
O acesso ao Telessaúde Rio é feito por meio de um cadastro no portal Identidade Carioca, e demanda ter um celular ou um computador com acesso à internet. No site, o usuário agendará o atendimento, que será feito por meio de uma plataforma própria. Desde o início da pandemia, os atendimentos eletivos e ambulatoriais estão suspensos em toda a rede.