Rio: Vacinados poderão visitar pacientes com Covid nos hospitais
Nova resolução da Secretaria de Saúde permite a presença de pessoas que comprovem a imunização com duas doses de vacina contra o novo coronavírus
Uma nova resolução da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, divulgada nesta segunda-feira (17), autoriza visitas aos pacientes com o novo coronavírus internados em hospitais da capital fluminense.
Para isso, os visitantes precisam ter completado o esquema vacinal, ou seja, ter recebido a segunda aplicação da vacina contra o novo coronavírus há pelo menos 14 dias, e devem apresentar um comprovante com foto.
A novidade publicada no Diário Oficial do Município vale para todas as unidades de saúde da capital, que terão autonomia para determinar regras como quantidade de visitas por dia e necessidade de pré-agendamento ou não.
As medidas de proteção à Covid-19, tais como uso de máscaras e higienização de mãos, também são condições para a presença nos hospitais.
O Secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, afirmou para a CNN que a decisão foi tomada levando em consideração estudos que afirmam existir um nível de segurança nas circunstâncias estipuladas.
“Estudos bastantes robustos mostram a eficácia da vacina após 14 dias depois da segunda dose, com alto grau de proteção. Mas mesmo assim esses visitantes deverão usar máscaras e equipamentos de proteção individual”, explicou.
Outro ponto que contribuiu para essa medida foi o apelo dos próprios cariocas que, segundo Soranz, têm sofrido com a impossibilidade de acompanhar de perto seus familiares internados. “A gente passou um ano muito difícil em que os pacientes não podiam receber visitas justamente com risco do visitante pegar Covid-19 ou transmitir a doença. Essa é uma demanda muito grande da população.”
Cada hospital vai ter seu regulamento sobre o esquema de visitação”, explicou Soranz, destacando que a nova regra vale tanto para alas de Covid-19 como para UTI.
Até esta segunda-feira (17), apenas integrantes da equipe médica eram autorizados nas chamadas “alas Covid”.
A visita só era possível no caso de internação prolongada, ou seja, ao paciente infectado há mais de 15 dias e transferido para enfermaria ou UTI das alas comuns.
(Com informações de Marcela Monteiro, da CNN, no Rio de Janeiro)