Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Rio: Após mais de 1 mês submetida a tratamento com ECMO, paciente vence Covid-19

    Gabrielle Ferreira, de 29 anos, ficou em estado grave por 4 semanas devido às complicações causadas pelo vírus; agora, ela fará sessões diárias de fisioterapia

    Mylena Guedes, da CNN, no Rio*

    Após mais de dois meses internada e 30 dias fazendo tratamento com ECMO, Gabrielle Ferreira, de 29 anos, venceu a Covid-19 no Rio de Janeiro. Momentos antes da volta para casa, a equipe médica do Hospital Glória D`Or, na Zona Sul, junto com os familiares, comemoraram e aplaudiram a saída da jovem, que recebeu alta na sexta-feira (28).   

    Na cadeira de rodas, com balões pendurados, Gabrielle segurava uma placa com os dizeres “eu venci o Covid”. Depois de dez dias com sintomas leves do novo coronavírus, a paciente sofreu uma brusca queda na saturação de oxigênio e um forte cansaço no dia 22 de março, sendo encaminhada ao hospital. 

    De acordo com o irmão da jovem, Gabriel Santiago, ela teve que ser intubada dois dias depois. Mesmo assim, o tratamento intensivo não foi suficiente, já que o pulmão de Gabrielle não conseguia mais funcionar por conta própria. A jovem precisou, portanto, ser submetida a ECMO.

    “Em menos de uma semana ela desenvolveu pneumotórax (presença de ar entre as duas camadas da pleura, que pode provocar o colapso do pulmão) e precisou da ECMO”, contou Gabriel.

    A sigla em inglês para “oxigenação por membrana extracorporal” é uma técnica com função de propiciar um repouso do pulmão doente, uma vez que faz a função de oxigenar o organismo e eliminar o gás carbônico.  

    Gabrielle Ferreira deixa hospital no Rio após 30 dias em tratamento com ECMO
    Gabrielle Ferreira, de 29 anos, deixa hospital no Rio após 30 dias fazendo tratamento com ECMO
    Foto: Divulgação

     

    Ainda com a ajuda, a paciente seguiu em estado grave por quatro semanas devido às complicações causadas pelo vírus. A resposta da jovem ao tratamento surpreendeu a equipe médica. 

    O diretor do hospital, Bruno Queiróz, ressaltou que o caso motiva ainda mais a equipe a permanecer se dedicando no tratamento de pacientes com Covid-19.

    “Foi um caso muito grave, mas que teve um desfecho feliz. Toda a equipe que acompanhou o caso da Gabrielle está comemorando a sua alta”, disse Bruno. 

    A partir de agora, segundo o irmão da jovem, Gabrielle passará por um longo período de reabilitação, com sessões diárias de fisioterapia.

    (*Sob supervisão de Pauline Almeida)

    Tópicos