Por pandemia, São Paulo já voltou à fase vermelha; veja o que muda
Com a decisão, poderão funcionar apenas os serviços considerados essenciais pelo governo até o dia 19 de março
Um novo aumento nos casos de coronavírus, e, consequentemente na ocupação dos leitos em todo o estado, fez com que o governo de São Paulo voltasse suas 18 regiões para a fase vermelha a partir deste sábado (6).
Com a decisão, poderão funcionar apenas os serviços considerados essenciais pelo governo até o dia 19 de março, quando haverá nova avaliação sobre as condições do sistema de saúde local.
De acordo com as regras do plano, na fase vermelha não é permitido o funcionamento de shoppings centers, centros comerciais e comércios em geral, bem como de serviços não essenciais. Salões de beleza e academias sofrem a mesma restrição.
Em relação a bares e restaurantes, a faixa mais restritiva do Plano SP proíbe que eles prestem atendimento para consumo local. Também não podem ser realizados eventos, convenções, atividades culturais e outras atividades que gerem aglomeração.
“A fase vermelha permite o funcionamento, apenas, de setores essenciais, como saúde, educação, segurança pública e privada, construção civil, indústria, logística, abastecimento, transporte coletivo, comunicação social e serviços gerais”, disse o governador João Doria (PSDB) na quarta-feira (3), em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.
A grande mudança foi em relação às escolas, públicas e privadas, que poderão continuar abertas no estado no período, algo que não ocorria no ano passado. “As escolas da rede pública municipal e estadual e da rede privada vão continuar abertas e vão atender os alunos, exatamente como estava previsto”, afirmou.
A fase vermelha (1) é a mais restrita do Plano SP, que dividiu o estado em 18 regiões e 5 classificações – vermelha, laranja, amarela, verde e azul.
*Com informações de Murillo Ferrari