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    Pfizer deve ampliar número de voluntários em testes de vacina contra a Covid-19

    Ao todo, 23.000 voluntários, com idades entre 18 e 85 anos, participam dos experimentos em quatro países: Brasil, Estados Unidos, Argentina e Alemanha

    Kenzô Machida, da CNN, em Brasília

    A Pfizer, desenvolvedora da vacina americana contra a Covid-19, quer ampliar o número de voluntários testados no Brasil. Atualmente, 1.000 pessoas fazem parte dos estudos do imunizante nos estados de São Paulo e Bahia. A Pfizer pretende, agora, chegar a 1.700.

    Integrantes do governo ouvidos pela CNN disseram que a mudança deve ser aprovada e oficializada na próxima semana e, em seguida, publicada no Diário Oficial da União.

    A empresa está, neste momento, na última fase de testes da vacina. Ao todo, 23.000 voluntários, com idades entre 18 e 85 anos, participam dos experimentos em quatro países: Brasil, Estados Unidos, Argentina e Alemanha. A Pfizer pretende chegar a um total de 30.000 pessoas testadas. Os estudos estão ocorrendo de forma global, simultaneamente.

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    Segundo declarou o presidente da empresa americana há alguns dias, a expectativa é a de que os resultados da última fase de testes da vacina saiam no início de outubro. A CNN procurou a Pfizer, que confirmou o pedido de ampliação de voluntários.

    O governo brasileiro também prepara para a próxima semana o anúncio do grupo de trabalho que vai acompanhar os estudos da Covax, programa de vacinas contra a Covid-19 da OMS (Organização Mundial da Saúde). O objetivo é que o mundo esteja unido em torno da vacina mais eficaz no combate ao novo coronavírus.

    Segundo a CNN apurou, o grupo de trabalho será formado por integrantes da Casa Civil, do Ministério da Saúde, da Anvisa, do Tribunal de Contas da União e Controladoria-Geral da União.

    O objetivo é fazer um acompanhamento dos estudos das vacinas que estão sendo desenvolvidas em todo o mundo e estudar qual a viabilidade jurídica e administrativa de o Brasil participar do consórcio. Hoje, a legislação brasileira não permite que o país aporte dinheiro num produto que ainda não existe.

    De acordo com a OMS, o programa Covax, lançado no final de abril, foi criado para servir como uma apólice de seguro para garantir o acesso a vacinas contra Covid-19 seguras e eficientes. Até o momento, o Covax conta com nove vacinas experimentais.