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    Pazuello: Autorização da Anvisa vale para vacinas importadas, não feitas no país

    Segundo ministro, o pedido para a liberação das doses de Coronavac produzidas no país deve ser feito nos próximos dias pelo Instituto Butantan

    Daniel Fernandes, da CNN, em São Paulo



     

    O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou, em coletiva de imprensa neste domingo (17), que a autorização para uso emergencial dada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para as vacinas de Oxford/AstraZeneca e Coronavac valem apenas para os imunizantes importados, não os fabricados no país. 

    “O Butantan ainda não pediu autorização de uso emergencial para estas doses produzidas no Brasil. Os senhores têm que entender que a autorização emergencial dada pela Anvisa é para as 6 milhões de doses importadas”, disse Pazuello. 

    Questionado se o mesmo valia para as vacinas da AstraZeneca, o ministro concordou e afirmou que “o negócio é complexo”.

    Segundo Pazuello, o pedido para a liberação das doses de Coronavac produzidas no país deve ser feito nos próximos dias pelo Instituto Butantan.

    “O Butantan ainda tem que pedir e comprovar suas ações para conseguir a autorização de uso emergencial para as doses produzidas no Brasil”, afirmou Pazuello.

    Vacina começa na quarta, diz ministro

    O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou, em coletiva de imprensa neste domingo (17), que o governo federal iniciará a distribuição das vacinas adquiridas até o momento aos estados a partir das 7h desta segunda-feira (18), e também previu o início da campanha de vacinação para quarta-feira (20), às 10h.

    A afirmação do ministro foi feita pouco tempo depois de a diretoria da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovar, por unanimidade, o uso emergencial das vacinas de Oxford/AstraZeneca e a Coronavac.

    Em seu pronunciamento, o ministro afirmou que já determinou ao departamento logístico do Ministério da Saúde que faça a preparação específica dos lotes para cada estado e também para o Distrito Federal, e que, a partir das 7h de amanhã, os imunizantes começarão a ser distribuídos.

    Sem se referir diretamente ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que participou de uma cerimônia para vacinar a primeira pessoa do país neste domingo, Pazuello afirmou que o governo federal não fará “uma jogada de marketing”.

    “Poderíamos em uma jogada de marketing iniciar a primeira dose em uma pessoa, mas, em respeito a todos os governadores, prefeitos e todos os brasileiros, o Ministério da Saúde não fará isso”, disse o ministro.