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    Passaporte vacinal tem que ser encarado como algo normal, diz epidemiologista

    Em entrevista à CNN, o epidemiologista Pedro Hallal disse que a "prioridade é seguir vacinando"

    Juliana AlvesZeinab Bazzida CNN

    Ao redor do mundo, ao menos 16 países registraram casos de infecção pela variante Ômicron. Considerada uma cepa de preocupação pela OMS, ela “apresenta um grande número de mutações, algumas das quais preocupantes. A evidência preliminar sugere um risco aumentado de reinfecção com esta variante, em comparação com outras variantes de preocupação”.

    Em entrevista à CNN, o epidemiologista da Universidade Federal de Pelotas, Pedro Hallal, disse que, apesar das primeiras informações soarem preocupantes, “parece que temos péssima notícia em termos de transmissão, ela dissemina muito rápido. Por outro lado, temos evidências preliminares de que ela pode não ser tão agressiva”.

    “Uma coisa é quanto que o vírus consegue se replicar rápido e quanto ele muda, outra coisa é o quanto ele pode infectar grave.”

    Segundo Hallal, ainda não se sabe como a mutação responde a vacinas, e que no caso da população brasileira, que está adiantada na imunização, “não se sabe se ele vai conseguir se disseminar tão rápido”.

    O infectologista também disse que não julga necessário o fechamento total das fronteiras agora, mas, para manter o turismo funcionando, o “passaporte vacinal tem que ser encarado como algo normal”.

    Pedro Hallal
    Pedro Hallal, epidemiologista da Universidade Federal de Pelotas (29.nov.2021) / CNN / Reprodução

    “Essa descoberta da variante não significa que ela surgiu ontem. Provavelmente já está circulando há algum tempo”.

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