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    Ômicron parece reduzir eficácia de vacinas e chega a 63 países, diz OMS

    De acordo com a OMS, os dados referentes à vacinação ainda são limitados e não foram revisados por outros grupos de cientistas

    Gabriel Caldeira, do Estadão Conteúdo

    A variante Ômicron do coronavírus tem se espalhado com mais facilidade em países com alta incidência da cepa Delta, como o Reino Unido, dado que indica maior capacidade transmissiva da Ômicron, segundo informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) em comunicado técnico neste domingo (12).

    A entidade multilateral ainda afirmou que dados preliminares sugerem que a nova cepa reduz a eficácia das vacinas atualmente disponíveis.

    De acordo com a OMS, os dados referentes à vacinação ainda são limitados e não foram revisados por outros grupos de cientistas.

    Quando às informações sobre a disseminação da Ômicron, ainda é “incerto” se o aumento dos casos da variante se dá por baixa cobertura vacinal, “transmissibilidade intrínseca aumentada”, ou ambos. Mesmo assim, o organismo prevê que os casos da nova cepa devem superar os da delta em locais com transmissão comunitária do vírus.

    Já a severidade dos quadros de pacientes que contraíram a Ômicron ainda “não é clara”, segundo a OMS. “Embora as descobertas preliminares da África do Sul sugiram que pode ser menos grave do que a delta, e todos os casos relatados na União Europeia até o momento foram leves ou assintomáticos, ainda não está claro até que ponto a Ômicron pode ser inerentemente menos virulenta”, diz o órgão.

    Até 9 de dezembro, a nova variante foi detectada em ao menos 63 países de todas as seis subdivisões geográficas da OMS.

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