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    OMS espera produção de vacina para Covid-19 ainda em 2020; pesquisas seguem

    Expectativa da entidade é de que centenas de milhões de doses de uma vacina possam ser produzidas ainda neste ano e dois bilhões até o final de 2021

    Frasco com potencial vacina contra Covid-19 testada pela Imperial College de Londres, no Reino Unido
    Frasco com potencial vacina contra Covid-19 testada pela Imperial College de Londres, no Reino Unido Foto: Thomas Angus/Imperial College London (10.jun.2020)

    Da CNN, em São Paulo

    A OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou nesta quinta-feira (18) que espera que centenas de milhões de doses da vacina contra Covid-19 possam ser produzidas ainda em 2020, considerando que cerca de 10 vacinas em potencial já estão em fase de testes em humanos, com a possibilidade de estarem disponíveis nos próximos meses. A expectativa da OMS é que até 2021 dois bilhões de vacinas já estejam à disposição para pacientes.

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    A cientista-chefe da entidade, Soumya Swaminathan, reconhece que essa é uma expectativa otimista e chamou-a de um “grande ‘se'”.

    “Estamos entrando em uma nova fase dos testes, a fase que vai definitivamente provar se uma vacina é eficaz e segura. Estou otimista, mas o desenvolvimento de vacinas é uma empreitada complexa, envolve muita incerteza. O bom é que temos muitas vacinas e plataformas, então, se a primeira fracassar ou se a segunda fracassar, não deveríamos perder a esperança, não deveríamos desistir.”

    Cerca de 10 vacinas em potencial estão em fase de testes em humanos, com a esperança de estarem disponíveis nos próximos meses. Países já começaram a fazer acordo com empresas farmacêuticas para encomendar doses antes mesmo de se provar que alguma delas funciona.

    A OMS está elaborando planos para ajudar a decidir quem deveria receber as primeiras doses uma vez que uma vacina seja aprovada, afirmou Swaminathan. A prioridade seria dada a profissionais da linha de frente, como médicos, pessoas vulneráveis por causa da idade ou outra doença e a quem trabalha ou mora em locais de alta transmissão, como prisões e casas de repouso.

    Segundo a universidade americana Johns Hopkins, que monitora casos de Covid-19 ao redor do mundo, a doença já tinha infectado mais de 8,4 milhões de pessoas e feito 450 mil vítimas fatais até esta quarta-feira. O Brasil registrou 955.377 casos e 46.510 mortes devido à doença, sendo o segundo país mais atingido pela pandemia.

    (Com informações da Reuters)