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    OMS diz que pandemia está em platô, mas destaca números ‘inaceitavelmente altos’

    Neste domingo (9), o Brasil registrou mais 1.024 mortes por Covid-19

    Stephanie Nebehay, Emma Farge e Silke Koltowitz, da Reuters

    A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou nesta segunda-feira (10) que o mundo está vendo um platô no número de casos e de mortes causadas pela Covid-19, com quedas nesses indicadores na maioria das regiões, incluindo na Europa e nas Américas, as duas mais afetadas pelo coronavírus.

    “Mas é um platô inaceitavelmente alto, com mais de 5,4 milhões de casos relatados de Covid-19 e quase 90 mil mortes na semana passada”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva.

    Neste domingo (9), o Brasil registrou mais 1.024 mortes por Covid-19, de acordo com boletim divulgado neste domingo (9) pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No total, 422.340 pessoas já morreram no país em decorrência da Covid-19 desde o início da pandemia.

    Ainda segundo o Conass, o Brasil identificou nas últimas 24 horas mais 38.911 casos de Covid-19, levando a um total de 15.184.790 infecções confirmadas desde que a pandemia começou.  

    Com os novos números, a média-móvel de óbitos nos últimos sete dias ficou em 2.100, que vem caindo desde o dia 29 de abril, quando ficou em 2.526 óbitos. O pico, desde o início da pandemia, foi em 12 de abril, quando a média-móvel de sete dias ficou em 3.124 mortes. 

    Por outro lado, a mesma métrica aplicada aos casos de Covid-19 vem subindo. Neste domingo, ficou em 61.411 novos casos por dia, alta constante desde 5 de maio, quando o número era de 58.413.

    O estado do Rio de Janeiro é a unidade da federação com a maior taxa de letalidade do país: 5,6% dos casos confirmados (786.087) terminaram em óbito (46.427). As menores taxas de letalidade, de 1,5%, são de Santa Catarina e Amapá, seguidos por Tocantins e Roraima, ambos com 1,6%. 

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