Ômicron: “Situação ainda piora, mas pode haver declínio em março”, diz infectologista
Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alexandre Naime Barbosa, falou à CNN sobre a disseminação da variante Ômicron no Brasil
Em entrevista à CNN neste sábado (22), o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia e professor da UNESP, Alexandre Naime Barbosa, falou sobre a perspectiva da disseminação da variante Ômicron no Brasil. Para o médico, se for seguida a tendência que ocorreu em outros países, a cepa deve ser predominante por até mais cinco semanas, e começar a apresentar um declínio no início de março.
“Se nós formos avaliar o perfil de transmissão da variante Ômicron em países que passaram por essa disseminação antes de nós, como por exemplo a África do Sul e o Reino Unido, após o período de quatro ou cinco semanas de predominância existe uma queda muito importante”, disse o infectologista.
Segundo o professor, o cenário pandêmico ainda piorar no Brasil, devido à transmissibilidade da variante Ômicron, porém, o declínio deve ocorrer em algumas semanas.
“Existe uma perspectiva, principalmente de até o final de fevereiro e começo de março – nós vamos piorar ainda a situação – mas de que nesse período haja um declínio no número de casos, e consequentemente, no número de internações por Covid. Se isso for realmente o que aconteceu em outros países, é a perspectiva mais realista.”, afirmou Alexandre Naime.
À CNN, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia falou sobre o perfil de pessoas internadas por Covid-19 atualmente, ressaltando a importância do esquema vacinal completo para evitar os casos graves da doença.
“Primeiro perfil mais prevalente são das pessoas que não receberam nenhuma dose, cerca de 60% a 70% dos pacientes internados são aqueles que não se vacinaram. Depois temos o perfil de pacientes que se vacinaram de forma incompleta, que recebeu apenas uma dose ou ainda não tomou uma dose de reforço”, explicou.
Confira orientações do Ministério da Saúde diante do diagnóstico de Covid-19:
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Confira orientações do Ministério da Saúde diante do diagnóstico de Covid-19
Crédito: Myke Sena/MS - 2 de 11
O Ministério da Saúde recomenda que diante de sintomas compatíveis com a Covid-19, como febre, tosse, dor de garganta ou coriza, com ou sem falta de ar, as pessoas devem buscar atendimento médico. Confira outras orientações
Crédito: Cassiano Psomas/Unsplash - 3 de 11
Use máscara o tempo todo
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Se for preciso cozinhar, use máscara de proteção, cobrindo boca e nariz todo o tempo
Crédito: Conscious Design/Unsplash - 5 de 11
Depois de usar o banheiro, limpe o vaso, mantendo a tampa fechada, higienize a pia e demais superfícies com álcool ou água sanitária. Sempre lave as mãos com água e sabão
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Separar toalhas de banho, garfos, facas, colheres, copos e outros objetos para uso exclusivo
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O lixo produzido precisa ser separado e descartado
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Evite compartilhar sofás e cadeiras e realize limpeza e desinfecção frequente com água sanitária ou álcool 70%
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Mantenha a janela aberta para circulação de ar do ambiente usado para isolamento e a porta fechada, limpe a maçaneta frequentemente com álcool 70% ou água sanitária
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Caso o paciente não more sozinho, recomenda-se que os demais moradores da residência durmam em outro cômodo
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Mantenha a distância mínima de 1,5 m entre a pessoa infectada e os demais moradores
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