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    Ocupação de leitos privados e públicos do MS é quase total, diz infectologista

    À CNN, Mauricio Pompilio, que também é professor da UFMS, disse que a situação “continua preocupante”

    Amanda GarciaBel Camposda CNN , São Paulo

    A ocupação dos leitos Covid-19 tanto da rede pública, quanto da rede privada, está quase no limite no Mato Grosso do Sul, segundo o infectologista e professor da UFMS, Mauricio Pompilio.

    “A situação continua preocupante, principalmente na capital, na rede pública e privada, desde as últimas semanas, com aumento progressivo dos casos de Covid e influenza, as unidades foram preenchendo os leitos”, disse.

    Segundo levantamento da Agência CNN, a taxa de ocupação de leitos no Mato Grosso do Sul é de 90%.

    Ele ainda explicou que também há uma demanda grande para leitos não-Covid e, por esse motivo, “não conseguimos converter rapidamente novos leitos especificamente para Covid.”

    O infectologista afirmou que a maior parte dos internados é de idosos com idade superior a 80 anos ou de pessoas mais jovens com esquema incompleto ou sem nenhuma dose da vacina.

    Outro fator de preocupação é o afastamento de profissionais de saúde infectados com o vírus: “Há número significativo de trabalhadores afastados, temos no município profissionais hospitalizados e em terapia intensiva, isso gera desconforto e preocupação para linha de frente.”

    Mauricio acredita que a situação pode melhorar “dentro de uma ou duas semanas”: “Podemos estabilizar e talvez reduzir os casos e internações.”

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