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    “O erro do Brasil seria entrar em uma lua de mel com o vírus”, diz médico

    Ricardo Petraco, cardiologista da "Imperial College", de Londres, afirma que "a vida tem que voltar ao normal", mas considera fundamental tomar precauções por conta dos riscos da variante Ômicron

    Da CNN

    Em entrevista à CNN, neste domingo (12), Ricardo Petraco, cardiologista da “Imperial College“, de Londres, disse que “o grande erro do Brasil agora seria entrar numa fase de lua de mel com o vírus e achar que a pandemia acabou”, em alusão ao surgimento da nova variante Ômicron.

    “Aprendemos com as variantes que a gente tem que estar com um pé atrás e olhar o que está acontecendo. Eu acho que a vida tem que voltar ao normal no Brasil, mas não tem porquê permitir que não vacinados entrem no país ou justificar carnaval e eventos festivos não essenciais até que tivermos certeza que está tudo bem”, afirmou.

    Segundo o médico, ainda não há muitas informações sobre a variante Ômicron, e por isso o momento é de precaução e cautela. “Tem mais coisa que a gente não sabe do que sabe sobre [a Ômicron]. O que sabemos é que ela é mais transmissível, que a quantidade de indivíduos de que transmitem a doença na comunidade é muito maior e mais rápida do que as variantes Delta e Alpha. O que não se sabe é quão letal ela é”, explicou.

    Petraco detalhou que, com este cenário de incerteza, o governo do Reino Unido trabalha com duas possibilidades: uma que a doença vai ser bastante leve, e outra que ela realmente vai causar mais mortes.

    “Estamos nos preparando para o pior cenário. O correto é ser conservador agora e esperar que a Ômicron traga estrago para nos protegermos contra isso e, se esse não for o caso e vermos no futuro que foi tudo um exagero, pelo menos a gente não vai sofrer o que sofremos nas duas primeiras ondas”, disse o médico.

    Ricardo Petraco afirmou não saber quanto tempo vai levar até que o mundo saiba mais sobre a variante Ômicron. “Acho que precisamos de algumas semanas, até um mês ou mais para entendermos o que vai acontecer

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