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    Nova substância é esperança na luta contra superbactérias

    Pesquisadores da Texas A&M University desenvolveram polímeros que combatem a resistência bacteriana

    Pesquisadores querem testar toxicidade dos polímeros às células humanas
    Pesquisadores querem testar toxicidade dos polímeros às células humanas CNN Brasil

    Flávio Ismerimda CNN

    São Paulo

    Uma pesquisa liderada pela Texas A&M University desenvolveu uma nova família de polímeros capazes de matar bactérias sem forçar um aumento da sua resistência a antibióticos.

    Esse é um dos principais desafios da ciência, já que as bactérias resistentes a antibióticos têm potencial de letalidade e demandam a descoberta de medicamentos mais fortes. Isso, por sua vez, pode aumentar a resistência e torná-las ainda mais fortes.

    “Os novos polímeros que sintetizamos podem ajudar a combater a resistência aos antibióticos no futuro, fornecendo moléculas antibacterianas que operam por um mecanismo contra o qual as bactérias não parecem desenvolver resistência”, disse o Dr. Quentin Michaudel, professor do departamento de Química da universidade e líder da pesquisa.

    Os polímeros foram testados em duas superbactérias: Escherichia coli e Staphylococcus aureus (MRSA). Paralelamente, a pesquisa também buscou testar o efeito desses polímeros sobre os glóbulos vermelhos humanos.

    “Um problema comum com polímeros antibacterianos é a falta de seletividade entre bactérias e células humanas quando atingem a membrana celular”, explicou Michaudel.

    “A chave é encontrar um equilíbrio certo entre inibir eficazmente o crescimento de bactérias e matar vários tipos de células indiscriminadamente.”

    O objetivo do grupo agora é estudar a seletividade dos polímeros para garantir que eles destruam as bactérias sem atingir células humanas pelo caminho. Só depois disso é que o grupo planeja iniciar os testes em organismo vivos.