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    ‘Nova cepa é um desafio num momento ainda sem controle vacinal’, diz virologista

    Segundo Flávio Fonseca, presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, vacinas em uso são eficazes para imunização da nova variante da Covid-19, mas há riscos

    Da CNN, em São Paulo

    Nova mutação do vírus SARS-CoV-2, que causa a Covid-19, foi encontrada no Brasil. A cepa chegou primeiro no Reino Unido e já foi detectada em outros 30 países. Em São Paulo, a variante foi identificada na quinta-feira (31) por pesquisadores da empresa de medicina diagnóstica Dasa.

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    A CNN conversou, neste sábado (2), com o presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, Flávio Fonseca, sobre os perigos da descoberta desta nova variante no Brasil.

    Fonseca explica que mutações são esperadas e é o que os vírus fazem de melhor para se adaptar. “É perfeitamente normal que eles sofram variações”, afirma.

    Segundo ele, o controle da nova variante é exatamente o mesmo já feito anteriormente. “Manter todas as ações que a gente chama de não farmacológicas: distanciamento social, acompanhamento de casos, todas essas ações que já são conduzidas com as variantes que já existem permanecem e devem ser conduzidas de maneira intensa para evitar o espalhamento dessa nova variante”, diz.

    Ele analisa que o maior perigo desta nova cepa é que ela pode ser transmitida para um número muito maior de pessoas quando comparado às variantes do mesmo vírus que a antecederam.“Isso obviamente representa um desafio num momento em que a gente ainda não tem um controle vacinal e que ainda não se tem o controle da pandemia”, diz.

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    Sobre as vacinas que já estão licenciadas e sendo aplicadas em caráter emergencial em outros países do mundo, o virologista diz que os estudos apontam que a resposta imunológica delas se mantêm mesmo com as mutações no novo coronavírus. “Se chegar a um ponto em que novos variantes consigam escapar da ação da vacina, não é tecnicamente inviável produzir uma vacina adaptada para estes novos variantes. As empresas e laboratórios que hoje produzem a vacina já estão trabalhando com esta possibilidade”. 

    (Publicado por Ligia Tuon)