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    Não confie em testes de anticorpos para a Covid-19, alerta FDA

    Segundo a Food and Drug Administration, exame não é eficiente para avaliar proteção e imunidade ao novo coronavírus

    *Ben Tinker, da CNN

    A Food and Drug Administration (FDA), órgão norte-americano equivalente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), emitiu nesta quarta-feira (19) uma “comunicação de segurança” para lembrar aos americanos que os testes de anticorpo contra o Sars-CoV-2 não devem ser usados para avaliar se alguém está protegido da infecção ou imune a ela.

    “O FDA está lembrando o público das limitações do anticorpo Covid-19, ou sorologia, testando e fornecendo recomendações adicionais sobre o uso de testes de anticorpos em pessoas que receberam uma vacinação Covid-19”, disse em um comunicado Tim Stenzel, diretor do FDA Escritório de Diagnóstico In Vitro e Saúde Radiológica.

    “Os testes de anticorpos podem desempenhar um papel importante na identificação de indivíduos que podem ter sido expostos ao vírus SARS-CoV-2 e eventualmente desenvolvido uma resposta imune adaptativa. No entanto, os testes de anticorpos não devem ser usados neste momento para determinar a imunidade ou a proteção contra COVID-19 em qualquer momento, e especialmente após uma pessoa ter recebido uma vacinação COVID-19 “, acrescentou a declaração.

    Como é feito o exame 

    O exame de sorologia identifica a presença ou não de anticorpos IgA, IgG ou IgM no sangue dos pacientes que foram expostos ao vírus causador da Covid-19 em algum momento. Esse é o mesmo procedimento já realizado para a identificação da maioria de outras doenças infecciosas estimuladas por um vírus, como o HIV e a Hepatite B.

    Para que tenha maior sensibilidade no resultado, deve ser feito após pelo menos 10 dias do início dos sintomas. A recomendação é que este seja realizado de duas a três semanas depois dos primeiros sinais da doença, justamente porque ele verifica a produção de anticorpos no organismo, que só surge depois de um período mínimo de exposição ao vírus.

    *Com informações de Stephanie Bevilaqua da CNN, em São Paulo

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