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    Muito provável que vacinas protejam contra variante indiana, diz biomédica

    Variante indiana foi encontrada no Maranhão; ministro Marcelo Queiroga afirmou que todas as medidas sanitárias contra a propagação foram tomadas

    Produzido por Jorge Fernando Rodrigues, da CNN, em São Paulo

     

    A variante indiana da Covid-19, identificada no Maranhão, vem gerando uma preocupação global em relação ao seu potencial aumento na transmissibilidade. Uma das questões que estão sendo estudadas pelos especialistas é o quanto a eficácia das vacinas já em uso se mantêm. 

    Em entrevista à CNN, a biomédica Mellanie Fontes-Dutra disse que a probabilidade é a de que ação protetiva permaneça. “Algumas vacinas já testaram alguns parâmetros e viram que é muito provável que estas vacinas sigam protegendo.”

    “Essa variante parece ter um certo escape imunológico, mas não é tão intenso como o da variante emergente da África do Sul, existe este escape quando a gente observa alguns parâmetros analisados de resposta imunológica”, acrescenta.

    Mellaine Fontes-Dutra corrobora o que a Organização Mundial da Saúde já vinha divulgando sobre o caso. “Temos alguns dados relativos à Covaxin, Pfizer, Moderna, AstraZeneca. Então, a OMS e outras agências noticiaram, inclusive, que é muito provável que estas vacinas possam seguir gerando alguma proteção.”

    Na manhã desta sexta-feira (21), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga afirmou, em coketiva de imprensa, que todas as medidas sanitárias foram tomadas para evitar a propagação da variante indiana no Brasil. 

    Biomédica Mellaine Fontes-Dutra (21 de maio de 2021)
    Biomédica Mellaine Fontes-Dutra (21 de maio de 2021)
    Foto: Reprodução / CNN

     

    As vacinas contra a Covid-19 garantem proteção porque previnem a doença, especialmente nas formas graves, reduzindo as chances de morte e internações.

    Embora não impeçam o contágio e nem a transmissão do vírus, a vacinação é essencial, já que induz o sistema de defesa do corpo a produzir imunidade contra o coronavírus pela ação de anticorpos específicos, segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

     

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