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    Mpox: conheça os sintomas da doença e saiba o que fazer em caso de suspeita

    OMS definiu doença como emergência de saúde pública global

    Ana Beatriz Diasda CNN

    A Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu, nesta quarta-feira (14), a doença mpox como uma emergência de saúde pública global. Veja abaixo quais são os sintomas dessa enfermidade e saiba o que fazer em caso de suspeita de contágio.

    A mpox provoca erupções cutâneas (lesões de pele) e adenomegalia (linfonodos inchados) como sintomas mais comuns. Outros sinais também podem indicar a contração da doença: febre; dores no corpo; dor de cabeça; calafrios; e fraqueza.

    As lesões na pele podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas, que secam e caem. Geralmente, elas começam a aparecer de um a três dias após o início da febre, mas, às vezes, podem aparecer antes da febre.

    O número de lesões na pele pode variar de algumas unidades a milhares. As erupções tendem a se concentrar no rosto, nas palmas das mãos e plantas dos pés, mas podem aparecer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, órgãos genitais e no ânus.

    O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos primeiros sintomas da mpox (período de incubação) é tipicamente de três a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias, segundo o Ministério da Saúde.

    Após as crostas das lesões desaparecem, o paciente para de transmitir o vírus para outras pessoas.

    O que fazer em caso de suspeita de mpox?

    Em caso de suspeita de contágio, o Ministério da Saúde recomenda que o paciente procure uma unidade de saúde para avaliação médica, além de informar se houve contato próximo com alguém com suspeita ou confirmação de infecção.

    Caso a suspeita se confirme, o próximo passo, caso seja possível, é o isolamento: evitar contato próximo com outras pessoas.

    Decisão da OMS

    A decisão da OMS de definir a mpox como emergência de saúde pública global foi tomada após a formação de comitê de emergência, que considerou o registro do número de casos fora da República Democrática do Congo, onde as infecções estão em ascensão há mais de dois anos.

    Uma cepa mais mortal do vírus havia chegado a quatro províncias não afetadas na África. Essa cepa havia sido contida anteriormente na República Democrática do Congo.

    Conhecida anteriormente como varíola dos macacos, a mpox é uma doença viral que pode se espalhar facilmente entre pessoas e animais infectados por meio de contato próximo e físico, como toque, beijo ou relação sexual, bem como por meio de materiais contaminados como lençóis, roupas e agulhas, segundo a OMS.

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