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    Movimento pela vacinação no Brasil ganha reforço de celebridades; veja quem são

    Mobilização nacional é uma das prioridades para a reconstrução do Sistema Único de Saúde (SUS) e para restabelecer a confiança nas vacinas e na cultura de vacinação, de acordo com o Ministério da Saúde

    Lucas Rochada CNN , em São Paulo

    Retomar os altos índices de coberturas vacinais no Brasil é uma das prioridades do Ministério da Saúde sob a gestão de Nísia Trindade. O Movimento Nacional pela Vacinação, lançado com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em fevereiro, incentiva a vacinação contra a Covid-19 e a aplicação de outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.

    A campanha que já aplicou mais de 3,8 milhões de doses de reforço da vacina bivalente contra Covid-19 no público prioritário, tem como embaixadores Xuxa Meneghel, a médica e cientista Margareth Dalcolmo, e o influenciador e ativista PcD Ivan Baron.

    O time ganhou um reforço com a participação de mais 17 celebridades que aderiram à causa para elevar os índices de vacinação do país.

    Beth Goulart, Emicida, Camila Pitanga, Camila Morgado, Mônica Martelli, Natália Lage, Nivea Maria, Paulo Betti, Caio Blat, Sheron Menezzes, Leandra Leal, Daiane dos Santos, Caio Braz, Douglas Silva, Hebert Conceição, Raíssa Machado e Vinícius Rodrigues participam da iniciativa. Os vídeos da campanha com a participação das personalidades serão veiculados na televisão e nas redes sociais.

    Em um dos conteúdos, a atriz Beth Goulart relata em tom emotivo a história com a mãe Nicette Bruno, que morreu de Covid-19 em 2020, um mês antes da chegada da vacina ao Brasil. “A dor não tem que ser motivo para vacinar. A vida, sim, tem que ser. Vamos nos unir ao Movimento Nacional pela Vacinação”, diz Beth.

    Queda nas coberturas vacinais

    De acordo com o Ministério da Saúde, a mobilização nacional é uma das prioridades para a reconstrução do Sistema Único de Saúde (SUS) e para restabelecer a confiança nas vacinas e na cultura de vacinação.

    As coberturas vacinais sofreram quedas drásticas nos últimos anos, agravadas com a falta de incentivo e de campanhas, segundo a pasta.

    “Em 2015, o Brasil atingiu uma média de 95% de pessoas completamente imunizadas dentro do público-alvo de cada vacina do Programa de Imunizações, média que chegou a preocupantes 60,8% em 2021″, lembrou o presidente Lula no lançamento da campanha. “Depois de um triste período de negacionismo e descrença na nossa ciência, o governo federal e o Ministério da Saúde voltam a cuidar do povo brasileiro”, acrescentou o presidente, que foi vacinado com a dose bivalente na ocasião.

    Na primeira fase da campanha, são vacinados com doses bivalentes contra a Covid-19 idosos acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, grupo com cerca de 18 milhões de pessoas.

    Em seguida, conforme o avanço da campanha e o cronograma de entrega de doses, outros grupos serão imunizados, como as pessoas entre 60 e 69 anos, as pessoas com deficiência permanente, os profissionais da saúde, gestantes e puérperas e a população privada de liberdade. As informações sobre as datas de início da aplicação em novos grupos serão divulgadas pelos municípios.

    As vacinas bivalentes e as monovalentes, essas disponíveis em todas as unidades de saúde e oferecidas às pessoas que não completaram o esquema vacinal primário, são igualmente eficazes e protegem contra a Covid-19 – entenda aqui.

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