Movimento antivacina não prospera no Brasil, diz pesquisadora da Fiocruz
Margareth Dalcomo disse considerar os movimentos antivacinas criminosos
Em entrevista à CNN, Margareth Dalcomo, pesquisadora da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), falou sobre a vacinação contra o novo coronavírus no país e disse considerar os movimentos antivacinas criminosos.
“Costumo dizer que a gente tem duas epidemias: uma do vírus e uma de tolices e mentiras. No Brasil, esses movimentos, felizmente, não prosperaram. O Brasil tem uma tradição de muito respeito pelas vacinas, os brasileiros gostam de vacina, e o Brasil sabe vacinar”, explicou.
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A especialista afirmou ainda que, para doenças virais agudas, não há nenhuma solução melhor do que as vacinas.
“Tem muita gente que, ingenuamente, por preconceito, fala que não vai tomar essa ou aquela vacina porque vem da China. Tudo vem da China, todas as vacinas têm algum componente que é fabricado [no país]. A China é uma potência de produção de insumos e de materiais biotecnológicos.”