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    Mortes por dengue aumentam 50%; casos prováveis sobem 61,5%

    Em quase três meses, 120 pessoas morreram por dengue no Brasil

    Daniel Adjutoda CNN

    Em quase três meses, 120 pessoas morreram por dengue no Brasil, segundo dados do último boletim epidemiológico da doença do Ministério da Saúde. O número é 50% maior que no mesmo período do ano passado, quando 80 pessoas vieram a óbito por causa da doença. Outras 188 mortes estão em investigação. A doença, assim como o novo coronavírus, tem maior taxa de letalidade em idosos. Das 120 pessoas que morreram, 72 tinham mais de 60 anos de idade.

    O Paraná é o estado com maior número de óbitos: 53. São Paulo vem em seguida com 32. Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Acre, Minas Gerais e Amazonas também tiveram registros. O Ministério da Saúde contabilizou ainda 290 casos de dengue grave, conhecida como hemorrágica, e 3.547 casos de dengue com sinais de alarme.

    Até o dia 21 de março, foram notificados 441.224 casos prováveis de dengue no Brasil. No ano passado, considerando o mesmo intervalo, foram 273.193, um aumento de 61,5%. Entre estes casos, as atenções se voltam para Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Paraná.

    Segundo autoridades de saúde, o sorotipo 2 do vírus está em circulação e pode ser apontado como uma das causas do aumento nos números. Antes, os mais comuns eram os sorotipos 1 e o 3. Com a mudança, mais pessoas podem ter dengue e, quem já teve a doença, corre risco de ter um quadro mais grave, caso seja infectado novamente. 

    O cuidado básico para prevenir a doença é simples e permance o mesmo: evitar o acúmulo de água parada, local de reprodução do mosquito Aedes aegypti.

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