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    Misturar Pfizer e AstraZeneca é extremamente seguro e eficaz, diz infectologista

    Mirian Dal Ben, do Hospital Sírio-Libanês, afirma também que é melhor que os idosos que tomaram as duas doses da Coronavac no início do ano, tomem a terceira dose da Pfizer

    Produzido por Juliana Alvesda CNN Em São Paulo

    O intercâmbio entre as vacinas da AstraZeneca e da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19 é “extremamente seguro e eficaz”, afirma a infectologista Mirian Dal Ben, do Hospital Sírio Libanês, em entrevista à CNN.

    Ambos os imunizantes seguem o esquema vacinal em duas doses. Aplicar a primeira dose da vacina da AstraZeneca e a segunda da Pfizer/BioNTech, ou vice-versa, seria possível, diz a especialista.

    Na cidade de São Paulo, por exemplo, cerca de 340 mil pessoas estão com a aplicação da segunda dose da AstraZeneca atrasada, justamente pela falta de doses. Com isso, a prefeitura começa nesta segunda-feira (13) a usar o imunizante da Pfizer para completar a imunização desse público.

    “Já existem trabalhos no Reino Unido, Alemanha e Espanha que mostram que fazer essa mistura é extremamente segura e eficaz. Para ficarmos protegidos da variante Delta, é importante ter as duas doses da vacina, seja com as duas de AstraZeneca, com as duas da Pfizer ou com uma de cada”, diz a médica.

    Além disso, a especialista afirma que é melhor que os idosos, especialmente aqueles com mais de 70 anos, que tomaram as duas doses da Coronavac no início do ano, tomem a terceira dose da Pfizer.

    “Embora a Coronavac seja uma vacina muito boa e que tenha salvado muita gente no Brasil, ela tem uma eficácia menor que a da Pfizer.”