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    Arthur Virgílio marca reunião com Teich e diz que pedirá remédios e EPIs

    O prefeito Arthur Virgílio Neto (PSDB) encontrará o ministro da Saúde nesta segunda-feira (4 de maio)

    Manaus, capital do Amazonas, é hoje uma das cidades mais sobrecarregadas pela crise do coronavírus. Por isso, o prefeito Arthur Virgílio Neto (PSDB) tem ido a público pedir ajuda de nível nacional e internacional. Até mesmo para a ativista Greta Thunberg Virgílio já dirigiu sua palavra.

    Após um apelo do prefeito por uma maior atenção do governo federal, o ministro da saúde Nelson Teich comunicou que irá fazer uma visita a Manaus e uma reunião envolvendo o Virgílio Neto e Teich está prevista para a próxima segunda-feira (4). 

    Em conversa à CNN neste domingo (3), Arthur Virgílio Neto fez novas críticas à postura do presidente Jair Bolsonaro. “Temos um boicote muito claro por parte da principal figura do país, o presidente da República”, afirma o prefeito em relação a Bolsonaro ir contra as orientações do Ministério da Saúde ao participar de manifestações e aglomerações que pedem o fim do isolamento social.

    O prefeito afirmou que esta atitude por parte do governo deixa uma dúvida sobre como agir e diz que gostaria de que houvesse um consenso para se atingir os 70% de isolamento social. “Eu vejo o anúncio de que o governo do Pará vai endurecer, eu vejo que aqui esse é o caminho, o governo do Amazonas terá que endurecer”, diz o prefeito em relação às medidas mais restritivas de isolamento social que estão sendo implementadas em alguns estados. 

    Em nota, o Ministério da Saúde afirma que fez um repasse de R$ 68,5 milhões diretamente para o estado do Amazonas e seus municípios, além do envio de 1,2 milhão de Equipamentos de Proteção Individual, 55 respiradores, 40.768 testes RT-PCR e 46.560 testes rápidos.

    Arthur Virgílio afirma que pretende pedir mais remédios e equipamentos de proteção individual à pasta de Saúde e diz que recursos próprios do município estão sendo usados. “Estamos dando mensalmente uma determinada importância para catadores de lixo e que faziam coleta seletiva. Estamos dando recursos para ex-camelôs que tinham virado galeristas. Estamos arcando com cestas básicas, recolhendo recursos da população. Nosso hospital funciona basicamente com recurso do poder privado e de doações que as pessoas fazem, junto à logística da prefeitura”.

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