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    Governo volta atrás após dizer que 1ª morte por COVID-19 foi em janeiro

    Ministério da Saúde corrigiu nesta sexta-feira (3) a informação dizendo que a morte citada ocorreu em 25 de março, e não em 23 de janeiro

    Wanderson Kléber de Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde
    Wanderson Kléber de Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

    O Ministério da Saúde corrigiu nesta sexta-feira (3) a informação de que a primeira morte por COVID-19 no Brasil aconteceu em 23 de janeiro. Na verdade, foi em 25 de março.

    Na quinta (2), a pasta informou que uma investigação sobre casos de síndromes respiratórias registrados nos últimos meses havia identificado que a primeira morte relacionada ao novo coronavírus tinha ocorrido em janeiro, mais de um mês antes da confirmação oficial da chegada da doença ao Brasil.

    Confira a nota publicada pelo órgão:

    “O Ministério da Saúde foi comunicado pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais nesta sexta-feira (3) sobre a conclusão de investigação do possível primeiro caso de Covid-19 no Brasil. A informação de início dos sintomas foi alterada de 23/1/2020 para 25/3/2020. Os dados no sistema de notificação estão sendo atualizados.\”

    No entanto, a Secretaria da Saúde de Minas Gerais afirmou não ter identificado o caso citado pelo ministério, o de uma mulher de 75 anos vítima da doença. Em nota, disse aguardar orientações federais para prosseguir a apuração.

    Os relatórios do estado reportam seis mortes —todas ocorridas em março. Minas Gerais tem, até o momento, 397 pacientes confirmados com o novo coronavírus.

    Investigação

    A investigação retroativa que está sendo realizada pela pasta contempla casos de pacientes hospitalizados que tenham material coletado durante a internação disponível para análise. Na sexta, o secretário Wanderson de Oliveira afirmou que o material da paciente de Minas Gerais foi submetido a teste laboratorial e \”sem dúvida que é um caso confirmado\”.

    O secretário de Vigilância em Saúde disse também que realizar investigações retroativas é um padrão da ação ministerial em caso de epidemias. Segundo ele, durante a crise do zika vírus, se descobriu que o primeiro caso da doença havia sido, na verdade, de abril de 2014, um ano antes de ter sido descoberta.