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    Mesmo com vacinação mais lenta, Rio prevê liberação de máscaras ainda neste mês

    Capital fluminense quer bater meta de 65% da população com o esquema vacinal completo antes de anunciar medida

    Isabelle ResendePedro Duranda CNN no Rio de Janeiro

    Até o fim de outubro, o secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, irá liberar o uso da máscara de proteção em locais abertos e sem aglomeração. A medida será anunciada entre os dias 17 e 21 deste mês e faz parte da segunda fase de flexibilização das medidas restritivas.

    Inicialmente, a liberação da proteção facial estava prevista para começar a valer no próximo dia 15 (sexta-feira), mas teve que ser adiada porque a cidade ainda não alcançou a meta de 65% da população total com o esquema vacinal completo.

    A expectativa da prefeitura do Rio é que a meta seja atingida nos próximos oito dias. Até agora, somente 58,3% dos cariocas estão protegidos com as duas doses ou a dose única.

    Outro dado que chama a atenção é que mais de 25 mil pessoas entre 30 e 39 anos ainda não tomaram sequer a primeira dose.

    Excepcionalmente nesta terça-feira (12), feriado de Nossa Senhora Aparecida, não haverá vacinação nos 280 postos da capital fluminense.

    Para Soranz, o Rio e o Brasil vivem o melhor cenário epidemiológico desde o início da pandemia e isto está diretamente relacionado a alta cobertura vacinal de primeira dose e o avanço da cobertura de segunda dose. Mas é preciso avançar mais.

    Com a meta, há permissão para realização de eventos em locais abertos com público de até 1.000 pessoas (uso de máscara obrigatório); abertura de danceterias, boates, casas de show e festas em locais fechados com pessoas com esquema vacinal completo; e a liberação do uso de máscaras em locais abertos sem aglomeração, mantendo o distanciamento social.

    O município de Duque de Caxias, no Rio, primeiro do país a liberar totalmente o uso de proteção facial contra a Covid-19, teve o decreto suspenso por decisão judicial na semana passada.

    A Justiça do Rio atendeu a um pedido do Ministério Público e da Defensoria Pública. Os dois órgãos lembraram que o município está sob os efeitos de uma Ação Civil Pública (ACP) que o impede de tomar medidas menos restritivas que as adotadas pelo estado, onde o uso de máscaras é obrigatório.

    Na terceira cidade mais populosa do estado do Rio de Janeiro, com 924 mil habitantes, segundo estimativa do IBGE, o percentual da população com as duas doses ou dose única da vacina corresponde a 46,8%.