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    Menor nível desde março, média móvel de mortes por Covid chega a 1.329

    No total, o Brasil tem 532.893 mortes causadas pela Covid-19 e 19.069.003 casos confirmados

    Tamires Vitorio, da CNN, em São Paulo

    O Brasil registrou cerca de 1.205 mortes nas últimas 24 horas até este sábado (10), segundo os dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com isso, a média móvel de óbitos para sete dias agora é a menor desde 6 de março, quando o índice foi de 1.443 óbitos — chegando a 1.329. 

    No total, o Brasil tem 532.893 mortes causadas pela Covid-19 e 19.069.003 casos confirmados. 48.504 novos casos foram confirmados somente nas últimas 24 horas, o que deixou a média móvel dos casos da semana em um patamar ainda mais baixo do que os 47.576 registrados na sexta-feira (9), caindo para 46.711 casos. 

    Segundo o monitoramento em tempo real da Universidade Johns Hopkins, o Brasil é o terceiro país com mais casos de infecção pelo novo coronavírus no mundo, atrás somente dos Estados Unidos e da Índia, com 19.020.499 infectados e 531.688 mortes. 

    São seis os estados brasileiros que já têm mais de um milhão de casos de Covid-19: São Paulo (3,86 milhões), Minas Gerais (1,86 milhão), Paraná (1,32 milhão), Rio Grande do Sul (1,25 milhão), Bahia (1,15 milhão) e Santa Catarina (1,07 milhão). 

    Cidade de São Paulo pode dar 1ª dose em pessoas com mais de 18 anos até agosto

    O secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, afirmou, em entrevista para a CNN, que a expectativa da cidade é ter vacinado com a primeira dose toda a população com mais de 18 anos. 

    “Na próxima segunda-feira (12), serão as pessoas de 37 anos. Hoje (sábado, 10) nós estamos apenas fazendo a repescagem de 38, 39, 40 e 41 anos e aplicação da dose dois nas 82 AMAs da cidade. Esse é o nosso cálculo, que até o final de novembro, início de dezembro, nós estaríamos com toda a população elegível acima de 18 anos vacinada aqui na cidade de São Paulo”, disse ele.

    O papel da genética na Covid-19

    Um estudo recente, feito com 50 mil pessoas em 25 países, — incluindo o Brasil —, procura explicar a possível conexão entre fatores genéticos e o desenvolvimento de casos graves da Covid-19. 

    À CNN, o diretor do Laboratório de Genética e Cardiologia Molecular do InCor, José Eduardo Krieger, que participou do estudo, afirmou que mesmo se um familiar desenvolver caso grave, “isso não significa que a pessoa tem 100% de chance [de progredir com a doença], mas sem dúvida alguma aumenta muito”.

    Na entrevista, Krieger fez uma analogia com a predominância de outras doenças, que são desencadeadas por fatores genéticos, como é o caso da hipertensão arterial. 

    Profissional da saúde prepara vacina contra Covid-19 em Santos (SP)
    Profissional da saúde prepara vacina contra Covid-19 em Santos (SP)
    Foto: Guilherme Dionízio/Estadão Conteúdo (22.jun.2021)

    “Uma das primeiras evidências de que a hipertensão é genética é que você vê várias pessoas de uma mesma família tendo a doença. Agora, nem sempre a doença se comporta igual nestes familiares, porque a influência genética não é a única. Estas são doenças ou problemas multifatoriais, e a mesma coisa acontece aqui nesta infecção [de Covid-19].”

    Problemas cardíacos em internados na UTI

    Em média, cerca de 40% dos pacientes graves que passam por Unidades de Terapia Intensiva (UTI) por conta da Covid-19 apresentam algum grau de comportamento cardíaco, segundo um levantamento feito pelo Complexo Hospitalar de Niterói (CNH), feito com base na avaliação de 189 pacientes internados de março a junho de 2020 na unidade de saúde.

    Alerta da Anvisa sobre vacina da Pfizer

    Na sexta-feira (9), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fez um alerta para o risco de inflamação cardíaca após pessoas receberem as doses da vacina da Pfizer nos Estados Unidos. No Brasil nenhum caso ainda foi confirmado.

    Por isso, a agência ressaltou que mantém a recomendação da continuidade do uso do imunizante, “uma vez que, até o momento, os benefícios superam os riscos”.