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    Média móvel de mortes por Covid-19 cai para menor patamar desde início de março

    Média móvel diária de mortes nos últimos sete dias ficou em 1.441, o menor número desde 6 de março, quando o índice foi de 1.443 óbitos

    Coveiros usam roupas de proteção em enterros no cemitério da Vila Formosa, em São Paulo (1º.abr.2020)
    Coveiros usam roupas de proteção em enterros no cemitério da Vila Formosa, em São Paulo (1º.abr.2020) Foto: Paulo Guereta/Ag.O Dia/Estadão Conteúdo

    Gregory Prudenciano*, da CNN, em São Paulo

    Nas 24 horas até esta quinta-feira (8), o Brasil registrou mais 1.639 mortes e 53.725 novos casos de Covid-19, de acordo com dados informados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com os novos números, a média móvel diária de mortes nos últimos sete dias ficou em 1.441, o menor número desde 6 de março, quando o índice foi de 1.443 óbitos. 

    No total, o país passa a ter 530.179 mortes causadas pela Covid-19 e 18.962.762 de casos confirmados. 

    Na lista compilada pela Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, o Brasil segue como o segundo país com mais mortes em decorrência da doença causada pelo coronavírus em todo o mundo, só atrás dos Estados Unidos, que já registraram 606.384 óbitos. Em terceiro lugar está a Índia, com 405.028 mortes até o momento. 

    Nacionalmente, o estado que mais registrou mortes é São Paulo (131.478), seguido do Rio de Janeiro (56.498) e de Minas Gerais (47.596). 

    Os estados brasileiros que já passaram da marca de um milhão de infectados são São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e Santa Catarina. O Rio de Janeiro está perto, com 974.848 casos registrados até esta quinta-feira. 

    Redução do intervalo entre a primeira e a segunda dose

    O coordenador da Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19 da Câmara dos Deputados, Doutor Luizinho (PP-RJ), afirmou à CNN nesta quinta-feira que vai pedir ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a redução do intervalo entre a primeira e a segunda dose das vacinas contra a Covid-19.

    Cidades e estados estão avaliando diminuir o espaço temporal entre as doses, a exemplo de Recife, que reduziu de 90 para 60 dias o intervalo entre as doses da AstraZeneca.

    Para Doutor Luizinho, a antecipação é importante para avançar, de forma substancial, na imunidade coletiva no país. Segundo ele, a medida é “viável e necessária”. 

    O deputado federal informou que tem conversado com gestores municipais e estaduais de saúde e que há interesse geral em implementar a aceleração.

    São Paulo antecipa vacinação para pessoas com 38 anos

    Inicialmente prevista para segunda-feira (12), a vacinação de pessoas com 38 anos na cidade de São Paulo foi antecipada para esta sexta-feira (9). Na segunda-feira, serão vacinadas pessoas com 37 anos, que antes receberiam as doses na terça-feira (13).

    Governo orienta grávidas a se vacinarem com Pfizer ou Coronavac

    Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que mulheres grávidas e puérperas (período entre 40 e 45 dias depois do parto) devem ser vacinadas contra a Covid-19 com os imunizantes da Pfizer ou a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo. 

    As gestantes e puérperas já receberam a primeira dose da AstraZeneca, no entanto, devem retornar para receber a segunda dose do mesmo imunizante. 

    A aplicação havia sido interrompida em maio, por uma recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, após a suspeita de que a vacina teria causado uma reação adversa grave em uma gestante no Rio de Janeiro, que veio a óbito.

    *(Com informações de Luana Franzão, André Rigue, Iuri Corsini e Elis Barreto, da CNN, em São Paulo e no Rio de Janeiro)