Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Maricá pede autorização à Anvisa para importar 500 mil doses da Sputnik V

    Com a solicitação, Maricá se tornou a primeira cidade do país a apresentar pedido para importação de doses de um imunizante contra o novo coronavírus

    Leandro Resendeda CNN

     A cidade de Maricá, na região metropolitana do Rio de Janeiro, pediu autorização à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importar 500 mil doses da Sputnik V, vacina russa contra a Covid-19. O pedido foi feito no último domingo (4), segundo uma fonte ouvida pela CNN e confirmado pela Anvisa, que tem até o dia 13 para responder. 

    Com a solicitação, Maricá se tornou a primeira cidade do país a apresentar pedido para importação de doses de um imunizante contra o novo coronavírus.

    Nesta terça-feira (6), governadores de estados do Nordeste se reúnem com a Anvisa para tratar do procedimento para autorizar a importação das doses, pedidas por nove estados na semana passada.

    A prefeitura de Maricá assinou contrato para trazer doses da Sputnik V para a cidade no dia 19 de março e trabalha com um cronograma de receber lotes da vacina entre abril e novembro. O primeiro lote teria cerca de 30 mil doses. 

    O prefeito Fabiano Horta (PT) já declarou que, após imunizar a cidade – de cerca de 180 mil habitantes -, poderá disponibilizar doses extras aos municípios do entorno, como Niterói e São Gonçalo.

    Frasco da Sputnik V, a vacina russa contra a Covid-19
    Frasco da Sputnik V, a vacina russa contra a Covid-19
    Foto: Sputnik V/Divulgação

    No mês passado, a Anvisa recebeu o pedido de uso emergencial da Sputnik V feito pela farmacêutica União Química, mas a análise foi interrompida após a agência considerar que os documentos apresentados eram insuficientes.

    O pedido de importação de doses ocorre em paralelo à solicitação de uso emergencial, que é a avaliação da Anvisa sobre a eficácia e a qualidade do imunizante.

    Na solicitação feita por Maricá, a Anvisa irá apenas analisar o local de onde sairão as doses e se há boa fundamentação nas licenças de importação. No entanto, as doses só poderão ser aplicadas na população após a autorização da Anvisa para o uso emergencial no Brasil.

    Tópicos