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    Mais de 30% dos idosos cariocas ainda não tomaram a segunda dose da vacina

    Segundo a secretaria municipal de saúde, muitos desses idosos ainda não estão no prazo para retornar aos postos de saúde

    *Mylena Guedes, da CNN, no Rio de Janeiro

    Na cidade do Rio de Janeiro, cerca de 33% dos idosos acima dos 60 anos que receberam a primeira dose da vacina contra Covid-19 ainda não foram imunizados com a segunda dose.

    De acordo com dados do Painel da prefeitura atualizados na noite desta quarta-feira (23), a primeira dose foi aplicada em 1.192.747 idosos da capital, enquanto 808.909 pessoas receberam a segunda dose. 

    A secretaria municipal de Saúde explica que, apesar da diferença considerável, não significa que essas pessoas estão atrasadas para a imunização total ou não voltaram aos pontos de vacinação. Isso porque o intervalo entre as doses das vacinas Astrazeneca e Pfizer é de 12 semanas. Ou seja, muitos idosos que receberam a primeira dose entre março e abril ainda estão dentro do prazo para retornar aos postos de saúde.

    Questionada pela CNN, a secretaria não soube informar quantos idosos estão incluídos nas 78 mil pessoas que não voltaram aos pontos de vacinação no dia estabelecido, de acordo com a bula do imunizante.   

    O vacinômetro do município mostra que 2.826.625 pessoas foram vacinadas com a primeira dose, o que equivale a mais de 50% das pessoas maiores de 18 anos. Enquanto isso, 976.544 pessoas foram imunizadas totalmente, com a segunda dose. Esse número equivale apenas a 18,5% da população carioca maior de idade.  

    Nas últimas 24 horas, 2.136 casos confirmados de Covid-19 foram registrados na capital fluminense, segundo o Painel Coronavírus, do governo estadual. O número é quase metade do contabilizado no mesmo período em todo território fluminense.

    De acordo com a secretaria de saúde do estado, não significa que todos os casos ocorreram durante o período de um dia, já que a data de notificação e divulgação raramente coincidem.  Ao todo, 360.465 pessoas foram contaminadas desde o início da pandemia na cidade do Rio. 

    *sob supervisão de Helena Vieira

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