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    Mais 629 mil doses da vacina da Pfizer chegam amanhã (5) ao Brasil

    Brasil vai receber semanalmente, às quartas-feiras, novos lotes da vacina da Pfizer para completar o esquema vacinal combinado para o mês de maio

    Natália André, da CNN, em Brasília

    Chegam ao Brasil, na quarta-feira (5), mais 629 mil doses da vacina da Pfizer. O destino será o mesmo da semana passada, o Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Essa nova remessa, vinda dos EUA, faz parte do calendário do mês de maio que fechará com 2,5 milhões de doses da Pfizer. A informação foi confirmada pelo secretário-executivo Rodrigo Cruz.

    O primeiro lote de um milhão de doses, que chegaram ao Brasil na semana passada, veio da Bélgica. De acordo com Cruz, toda quarta-feira chegará um novo lote até completar os 2,5 milhões de maio. Ainda no primeiro semestre, serão 15,5 milhões. E, no segundo semestre, por enquanto, serão mais 85,5 milhões.

    A logística será a mesma. Assim que chegar, as doses seguem para o Centro de Distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP), e serão distribuídas às capitais dos estados em até 48 horas. Esse transporte é feito entre -15*C e -25*C. Nas salas de vacinação, a vacina fica entre 2*C e 8*C. Apenas as capitais terão o reforço na imunização com a Pfizer por causa do armazenamento de baixa temperatura. O MS está garantindo ultracongeladores para que as cidades menores também tenham acesso. Os primeiros devem chegar ao país em junho.

    Um outro ponto que o secretário-executivo falou foi sobre o tempo de aplicação da segunda dose. A bula da vacina recomenda um período de até 21 dias, mas a pasta orientou os estados e municípios, ontem, que a dose de retorno da Pfizer aconteça em até 12 semanas. Inclusive, das 1 milhão de doses recebidas, distribuiu apenas 500 mil para repassar aos estados as outras 500 mil o mais próximo possível da aplicação da segunda dose.

    “Isso está sendo analisado. Com o calendário de entrega sendo cumprido, dará para aplicarmos a segundo dose no tempo da bula. Mas o Canadá e o Reino Unido estão usando a mesma estratégia brasileira, de esperar até 12 semanas e conseguir vacinar o maior número de pessoas com a primeira dose”, concluiu Cruz.

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