Mãe de João Guilherme faz tratamento com sêmen de salmão; quais os benefícios?
Conhecido como PDRN, o procedimento estético utiliza uma substância derivada do DNA do pexei que promete melhorar a aparência da pele
Naira Ávila, de 42 anos, é mãe do ator João Guilherme. Dona de uma aparência extremamente jovial, não é difícil que a influenciadora seja confundida com a irmã do artista. Recentemente, a empresária surpreendeu ao revelar ser adepta do tratamento que tem como base o sêmen do salmão.
Conhecido como PDRN (Polidesoxirribonucleotídeo), o procedimento estético também é um dos queridinhos da atriz Jennifer Aniston, que já confessou recorrer ao tratamento para “parecer mais jovem”.
De acordo com Ricardo Loss, especialista em saúde estética integrativa, o PDRN é uma inovação no campo da estética, por estimular a produção natural de colágeno e ajudar na melhorar da saúde da pele.
Também é conhecido como polinucleotídeo, ele é uma substância derivada do DNA do salmão purificado, extraído do esperma do peixe.
“Um estudo descobriu que esses polinucleotídeos do salmão desempenham um papel importantíssimo, fundamental na regeneração e na revitalização da pele. Atuam também na cicatrização de feridas, estimula a produção de colágeno, elastina e de ácido hialurônico também”, explica o especialista
“Na área da genitália do salmão tem uma grande quantidade de DNA e, por ser de fácil extração, os espermatozoides são extraídos, purificados em uma grande temperatura e essa substância tem moléculas de ácido hialurônico, concentração ideal para hidratar e melhorar ainda mais a elasticidade cutânea”, ainda detalha Ricardo à CNN.
Graças ao ácido hialurônico e a niacinamida, que também está presente, o procedimento ajuda a melhorar a elasticidade, a textura da pele, reduz rugas, linhas de expressão, cicatriz, faz um efeito lifting natural e é uma ótima indicação para o tratamento de melasma.
Além disso, o PDRN também auxilia na cicatrização de feridas, melhora da aparência de estrias e celulites.
Como o procedimento é aplicado?
Segundo a Dra. Mayla Carbone, médica dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o PDRN poder ser aplicado de duas formas.
“Ele pode ser aplicado de forma superficial e por meio das técnicas de drug delivery, ou seja, após o laser ou microagulhamento“, revela a médica. “Há também a possibilidade de ser injetado em alguns pontos específicos do rosto, pescoço, colo e mãos”.
De acordo com a Dra. Gislaine Sales, dermatologista membro da Doctoralia, o protocolo do tratamento são de 2 a 4 sessões feitas a cada 3 a 4 semanas.
“Os valores vão depender de qual produto será usado, sendo que os melhores no mercado hoje variam entre R$1.200 e R$2.000 a sessão”, afirma a especialista.
Existem contraindicações?
Usando o DNA do salmão como base, o tratamento tem uma alta compatibilidade com o organismo humano, por se assemelhar com o nosso próprio DNA.
“É uma medicação segura e é importante observar que a versão empregada em tratamentos é sintética, fabricada em laboratório. Isso lhe confere um alto grau de pureza, o que garante a segurança e a eficácia do tratamento”, tranquiliza Dra. Mayla Carbone.
No entanto, Ricardo Loss faz questão de ressaltar: “Como qualquer procedimento estético, o PDRN também apresenta possíveis efeitos colaterais, como vermelhidão temporária, inchaço, sensibilidade na área. No entanto, esses efeitos costumam ser passageiros e bem tolerados”.
Tratamentos alternativos
Ainda que seja atrativo o resultado prometido pelo PDRN, os preços acabam dificultando o acesso ao procedimento.
“Hoje existem várias formas de combate ao envelhecimento. A associação desses bioremodeladores como o PDRN com bioestimuladores de colágeno e tecnologias como ultrassom microfocado e radiofrequência microagulhada, por exemplo, podem trazer resultados bem satisfatórios”, afirma Gislaine Sales.
Independente do objetivo desejado, é necessário avaliar a necessidade de cada pessoa. “Essa necessidade tem a ver com o nível de envelhecimento de cada paciente. Então, quanto mais maduro é o paciente, quanto mais madura é essa pele, ou seja, mais envelhecida, mais estímulo de colágeno deve ter”, acrescenta Ricardo.