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    Lira apresenta a governadores cronograma de 455 milhões de vacinas até 2022

    O total já contratado de vacinas até agora, de acordo com a planilha, é de quase 415 milhões de doses

    Basília Rodriguesda CNN

    O presidente da Câmara, Arthur Lira, apresentou nesta tarde, aos governadores com quem se reuniu em Brasília, um cronograma de entrega e quantitativo de vacinas contra o coronavírus, que prevê a aquisição de pelo menos 455 milhões de vacinas até o fim de janeiro de 2022. O documento traz informações repassadas a Lira pelo Ministério da Saúde.

    Ainda que a estimativa seja seguida à risca, não seria possível vacinar toda população até o fim deste ano, ao contrário do que foi anunciado pelo ministro Eduardo Pazuello, porque as doses não chegariam o suficiente para 2021. Por isso, há muita expectativa em torno da compra de mais marcas de imunizantes.

    O documento, ao qual a CNN teve acesso, está dividido em três cores, verde para vacinas compradas, amarelo para as que estão em fase de intenção de compra e vermelho relacionado a marcas com “óbice jurídico”. Neste item, aparecem as vacinas da Pfizer e da Jansen (Johnson&Johnson). O governo vem reclamando de cláusulas dos contratos, que desobrigam as empresas de responsabilidade.

    O total já contratado de vacinas até agora, de acordo com a planilha, é de quase 415 milhões de doses, o que inclui vacinas da Astrazeneca, que o governo brasileiro comprou em contrato a parte e também adquiriu junto ao consórcio da OMS, o Covax Facility; além de vacinas do Butantan e da Barath Biotec, que está na fase final de análise na Anvisa.  

    As vacinas com intenção de compra, que elevam o número para 455 milhões de doses, são a Sputinik e a Moderna – que ainda têm etapas de liberação na Anvisa a percorrer.

    Perguntado sobre o cronograma, o Ministério da Saúde disse que trabalha para comprar mais vacinas sem distinção quanto à marca.

    Nesta terça-feira, governadores foram à fábrica que produz a Sputinik V em Brasília. Com a avaliação de que as compras do governo federal não estão sendo suficientes, os governadores  têm defendido a compra direta.

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