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    Jean Gorinchteyn: ‘Dependemos do governo para garantir 1ª, 2ª e 3ª doses’

    Nas próximas semanas, o Brasil começará a aplicar a terceira dose de vacina contra a Covid-19

    Produzido por Layane Serranoda CNN em São Paulo

    Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (26), Jean Gorinchteyn, secretário de Saúde do estado de São Paulo, afirmou que só o governo federal pode garantir a aplicação das primeiras, segundas e terceiras doses de vacinas contra a Covid-19 na população brasileira, já que o Ministério da Saúde é o responsável de fazer a distribuição das doses para os estados.

    Nas próximas semanas, o Brasil começará a aplicar a terceira dose de vacina contra a Covid-19. O Ministério da Saúde prevê essa estratégia a partir de 15 de setembro. Mas, no estado de São Paulo, a aplicação começa mais cedo, em 6 de setembro, para pessoas a partir dos 60 anos.

    “Quem faz a distribuição das vacinas para os estados é o Ministério da Saúde, então nós precisamos ter a distribuição percentual que cada estado assim o merece para poder desenvolver as nossas campanhas de vacinação e poder proteger a nossa população”, pontuou Gorinchteyn.

    “Para isso precisamos que o próprio ministério faça o distributivo de vacinas e não retenha nenhuma dose para que nós não tenhamos nenhum impacto na vacinação de nenhum grupo, especialmente a necessidade nesse momento de vacinar pois já temos a presença da variante Delta e já estamos vendo o que vem acontecendo em outros países, onde mesmo com uma vacinação ampla e plena, a necessidade da terceira dose assim se fez especialmente para alguns grupos, como nos idosos e imunossuprimidos, que respondem mal a qualquer vacina, inclusive a da gripe.”

    Fotos – vacinação no Brasil e no mundo

    Na avaliação do secretário, é importante hoje associar dois aspectos: proteger idosos e imunossuprimidos com a terceira dose e garantir a proteção, antecipando a segunda dose, do maior número de pessoas possíveis.

    “Nós temos a necessidade de fazer escolhas emergenciais. Dar o reforço e proteger aqueles que são mais vulneráveis e então eles passam a ter nosso olhar de preocupação e atenção prioritária, e também ter o ciclo vacinal completo para outras faixas etárias, com duas doses.”