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    Itália anuncia restrição de circulação em todo o país contra coronavírus

    Governo avaliou que medida adotada na região norte se mostrou insuficiente

    Da CNN Brasil, em São Paulo

    Turista com máscara de proteção na Praça de São Marcos, em Veneza

    Turista com máscara de proteção na Praça de São Marcos, em Veneza
    Foto: Manuel Silvestri – 08.mar.2020/ Reuters

    O primeiro ministro Giuseppe Conte anunciou nesta segunda-feira que as restriçõs de circulação na região norte da Itália se estenderão por todo o país. A medida começa a valer a partir desta terça com o objetivo de evitar a proliferação do novo coronavírus pelo país.

    Segundo informações da agência Reuters, o governo local avaliou que as restrições iniciadas há dois dias no norte da Itália se mostraram insuficientes. “Fiquem em casa”, disse Conte, que acrescentou que as pessoas não devem circular a não ser a trabalho ou em emergências — o sistema público de transporte continuarão operando, garantiu.

    O primeiro-ministro também explicou que não haverá mais “zona vermelha” porque todo o país estará sob a mesma condição. Conte afirmou que as escolas e universidades ficarão fechadas até 3 de abril, os eventos esportivos serão suspensos e todas as aglomerações públicas, proibidas. Segundo ele, a decisão é necessária para proteger os membros mais frágeis da comunidade. 

    De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a Itália é o terceiro maior foco de proliferação do novo coronavírus, atrás apenas da China e Coreia do Sul. Até esta segunda-feira, a entidade contabilizava 7.375 casos confirmados e 366 mortes no país europeu

    Antonio Pesenti, chefe da unidade de resposta à crise na Lombardia, afirmou ao jornal Corriere della Sera que o sistema de saúde na Lombardia estava “a um passo de entrar em colapso” porque as instalações de tratamento intensivo estão cada vez mais pressionadas pelos novos casos.

    “Estamos sendo forçados a estabelecer tratamento intensivo em corredores, em salas de cirurgia e recuperação. Esvaziamos seções inteiras do hospital para dar lugar a pessoas gravemente doentes”, afirmou.

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