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    Isolamento social duraria até 2 anos sem vacina, estima Ministério da Saúde

    Dados contidos no relatório da pasta apontam que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 40% das pessoas têm a forma leve ou moderada da doença

    Daniel Fernandes, da CNN, em São Paulo

    O plano nacional de imunização entregue pelo Ministério da Saúde neste sábado (12) ao Supremo Tribunal Federal (STF) estima que, para interromper a transmissão do novo coronavírus no Brasil sem vacinação e evitar também um colapso do sistema público de saúde, seria necessário adotar medidas de isolamento social por até dois anos, o que, de acordo com o relatório da pasta, resultaria “em impacto econômico e social para o país”.

    “Para minimizar esse impacto, diversos países e empresas farmacêuticas estão empreendendo esforços na produção de uma vacina segura e eficaz contra a Covid-19”, relata o ministério.

    Dados contidos no relatório apontam que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 40% das pessoas têm a forma leve ou moderada da doença, mas aproximadamente 15% delas desenvolvem a forma severa do novo coronavírus e, por isso, precisam de suporte de oxigênio.

    “Tem-se ainda que 5% da população que é afetada com a forma crítica da doença e pode vir a desenvolver além das complicações respiratórias, complicações sistêmicas como trombose, complicações cardíacas e renais, sepse e choque séptico”, afirma a pasta.

    Entrega ao STF ocorre após cobrança

    O governo cumpriu decisão após a inclusão na pauta do Supremo Tribunal Federal de ação que pedia a divulgação do Plano Nacional de Imunização. 

    No último dia 25 de novembro, o ministro Ricardo Lewandowski apresentou voto antecipado a favor de que o governo apresentasse o plano em 30 dias, pressionando o governo.

    O documento tem 96 páginas e detalha como será a vacinação proposta pelo governo federal.

    CNN teve acesso em primeira mão ao Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19 nesta quarta-feira (9).

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