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    Intervalo entre doses da vacina da Pfizer deveria ser de 21 dias, diz médico

    Em entrevista à CNN Rádio, Ethel Maciel discordou da recomendação do Ministério da Saúde que amplia período entre aplicações das doses

    Profissional da saúde com doses da vacina Pfizer; imunizante começou a ser distribuído no Brasil no início de maio
    Profissional da saúde com doses da vacina Pfizer; imunizante começou a ser distribuído no Brasil no início de maio Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

    Da CNN

    Em entrevista à CNN Rádio, a epidemiologista Ethel Maciel avaliou, nesta terça-feira (4), que a recomendação do Ministério da Saúde de fazer um intervalo de 12 semanas entre a primeira e a segunda doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19 não é o melhor caminho a ser adotado. 

    A bula do imunizante prevê um período de 21 dias entre as doses, tendo como base os testes de segurança e eficácia da fórmula. 

    “Nós que somos cientistas preferimos recomendar o que já tem dados. É difícil dizer o que vai acontecer além do intervalo estudado. O intervalo recomendado pela Pfizer, de 21 dias, deveria ser cumprido, porque foi o que foi aprovado, inclusive pela nossa agência regulatória. É ruim sair disso”, afirmou Ethel Maciel. 

    O primeiro lote das vacinas da Pfizer chegou na semana passada e começou a ser aplicado hoje nas capitais, já que há o desafio logístico de armazenamento em baixas temperaturas.

    O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou ontem, à reportagem da CNN, que deve assinar contrato para um acordo de mais 100 milhões de doses, com previsão de entrega entre outubro e dezembro. 

    Para Ethel Maciel, “garantir essas doses é muito importante”. Ela acredita que o composto da Pfizer é um dos mais versáteis, que podem ser adaptados contra novas variantes e aplicado em adolescentes acima de 12 anos: “Ter essa vacina é essencial, mesmo ela chegando atrasada.”