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    Instituto Butantan irá substituir lotes de Coronavac interditados pela Anvisa

    Mais de 12 milhões de imunizantes foram interditados porque foram produzidos em fábrica não inspecionada pela Anvisa; substituição deve ser feita na próxima semana

    Tainá Falcãoda CNN Em São Paulo

    O Instituto Butantan, vinculado ao governo de São Paulo, deve fazer na próxima semana a substituição de lotes de Coronavac interditados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ao todo, foram interditados 12,1 milhões de vacinas produzidos pela biofarmacêutica Sinovac em uma fábrica chinesa não inspecionada pela Anvisa.

    Um novo lote com 5 milhões de imunizantes prontos chegará a São Paulo nos próximos dias e outros 4 milhões virão na próxima semana. Estas doses foram produzidas em fábrica da Sinovac vistoriada pela Anvisa.

    O Instituto Butantan mantém uma força-tarefa com a Anvisa para a liberação dos lotes interditados. O remanejamento das novas doses vai substituir cerca de 8 milhões de imunizantes com uso temporariamente suspenso.

    No entanto, o estado de São Paulo já havia aplicado na população 4 milhões de doses interditadas. O Ministério da Saúde informou na semana passada que os cidadãos que se imunizaram contra a Covid-19 com estas vacinas da Coronavac devem ser acompanhados durante 30 dias.

    “Não podemos ter doses bloqueadas em meio a uma pandemia. A população precisa de vacinas. Por isso, determinei ao Butantan o remanejamento de vacinas para suprir as que estão interditadas”, disse o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

    Além da substituição, o governo paulista confirmou que entrega nesta quarta-feira (15) ao Ministério da Saúde 6,9 milhões de doses de Coronavac produzidas pelo próprio Butantan com Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) proveniente de fábrica na China certificada pela Anvisa. O envio deste lote já estava previsto no PNI (Programa Nacional de Imunizações).