Inspeção da OMS aponta problemas em fábrica que vai exportar Sputnik V ao Brasil
A OMS identificou seis pontos de preocupação, como a necessidade de implementar medidas adequadas para reduzir o risco de contaminação cruzada
Um grupo de especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) encontrou problemas em uma fábrica que produz a vacina Sputnik V na Rússia durante uma visita feita entre os dias 31 de maio e 4 de junho. O relatório foi divulgado nesta quarta-feira (23).
A OMS identificou seis pontos de preocupação, como a necessidade de implementar medidas adequadas para reduzir o risco de contaminação cruzada. Outro ponto foi a preocupação com dados de monitoramento do ambiente durante a fabricação, principalmente relacionados aos cuidados para impedir o aparecimento e desenvolvimento de bactérias ou vírus que possam contaminar a vacina.
De acordo com o relatório da OMS, a fábrica precisa ter um controle de monitoramento ambiental. A vacina precisa ser um produto estéril e tudo precisa ter uma assepsia correta para que não haja contaminação no ambiente de produção.
A OMS pontua uma preocupação com o rastreamento das vacinas fabricadas, e todo o processo precisa estar explícito em relatórios para que qualquer inspetor seja capaz de rastrear os lotes e tomar medidas rápidas em caso de problemas.
A Anvisa também apontou problemas semelhantes e estabeleceu condicionantes para que a importação pudesse ser efetuada ao Brasil no início desse mês.
A Sputnik no Brasil informou no site da instituição que a fábrica russa eliminará as deficiências na produção do imunizante de acordo com as recomendações da OMS.