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    Infectologista defende uso da nitazoxanida no combate à Covid-19

    Vermífugo pode ser alternativa no tratamento precoce do novo coronavírus

    Da CNN, em São Paulo

    O uso da nitazoxanida no combate à Covid-19, conhecida popularmente como Anitta, foi defendida pelo infectologista Edmilson Migowski, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em entrevista à CNN na tarde deste sábado (18). 

    “É uma molécula antiga já bem estudada, bem avaliada e bastante conhecida, com mais de 250 milhões de pessoas já tendo utilizado esse medicamento no mundo para outras finalidades. Esse medicamento tem sim, tanto in vitro quanto in vivo, evidências de que há inibição da replicação viral”, afirma.

    Ele diz em que momento seria iniciado o tratamento. “Nas primeiras 24, 48 horas de iniciados os sinais de sintomas sugestivos de Covid-19. Com isso você baixa a bola do vírus que, não se replicando tanto, tende a ter um quadro de menor gravidade”, explica, dizendo que esse tratamento foi aplicado em Volta Redonda (RJ).

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    “Defendo o uso terapêutico precoce. Se você medica precocemente, torna a necessidade de leitos de UTI e de  hospital menos necessária desde que diminua o número de pessoas que migre para um quadro de maior gravidade”, avalia. 

    Migowski afirma ainda que a Nitazoxanida tem uma ação “bem ampla”, que faz com que seja “um candidato muito bom como antiviral, não são para coronavírus. E também intestinal, pega os principais vilões da diarreia viral entre todos nós”, disse.

    (Edição: Paulo Toledo Piza).