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    Infecção simultânea não interfere desempenho de vacinas, diz especialista

    Cientistas identificaram os dois primeiros casos de infecções simultâneas por formas diferentes do novo coronavírus

    da CNN, em São Paulo

    Cientistas brasileiros identificaram os dois primeiros casos de infecções simultâneas por formas diferentes do novo coronavírus – a chamada coinfecção. Os casos são de duas pessoas adultas, que foram infectadas com as diferentes cepas do vírus em novembro do ano passado.

    A pesquisadora Ana Tereza Vasconcelos, que coordenou um estudo sobre as variantes do vírus, afirmou que este é um evento raro e que, para a saúde pública, não é uma preocupação a mais no que diz respeito às vacinas.

    “Não é uma preocupação a mais, porque essas duas linhagens já são conhecidas e [estão] circulando no Brasil, mas mostra que temos que continuar estudando constantemente para identificar essas novas variantes que estão acontecendo com esse vírus”, explicou a especialista em entrevista à CNN.

    “As vacinas são extremamente seguras, continuam atuando com essas variantes. Entretanto, estamos vendo que [o vírus] tem uma taxa de transmissão muito grande que não está diretamente relacionada com o vírus provavelmente, e sim com as atitudes das pessoas de ainda estarem se aglomerando sem as devidas proteções”, continuou.

    De acordo com Ana Tereza, o novo coronavírus está desempenhando “o papel natural dele”, de fazer mutações para tentar escapar do sistema imunológico do ser humano.

    (Publicado por Daniel Fernandes)