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    Fiocruz: síndrome respiratória grave apresenta queda em todo o país

    Após manter tendência de alta, ocorrência de casos de SRAG mostra início de queda entre crianças

    Isabelle Resendeda CNN , no Rio de Janeiro

    Diversos estados brasileiros apresentam início de queda na incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças, de acordo com o Boletim Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

    Entre os dias 17 e 23 de abril dos 3,5 mil casos de SRAG, cerca de 1,7 mil foram em crianças de 0 a 4 anos. O início de diminuição de casos na população infantil já reflete também na queda da curva nacional. O estudo teve como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 25 de abril.

    O boletim indica que 44,3% do total de casos de SRAG, nas últimas quatro semanas, estão associados ao vírus sincicial respiratório (VSR) que acomete principalmente bebês. Os dados laboratoriais apontam o predomínio de casos associados ao VSR na faixa etária 0 a 4 anos; e de rinovírus e Sars-CoV-2 no grupo de 5 a 11 anos.

    Os números, segundo os especialistas, indicam a formação de um platô e início de queda em quase todo país. Os casos de Covid-19 mantêm queda entre os resultados laboratoriais positivos para vírus respiratórios, correspondendo a 35,4% no mesmo período.

    Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 2,3% Influenza A, 0,4% Influenza B, 44,3% vírus sincicial respiratório, e 35,4% SARS-CoV-2 (COVID-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 4,8% Influenza A, 0,0% Influenza B, 9,5% vírus sincicial respiratório (VSR), e 78,1% SARS-CoV-2 (COVID-19).

    Até a semana epidemiológica 16 (SE16), que compreende o período de 17 a 23 de abril, 10 das 27 unidades da federação apresentaram sinal de crescimento de casos de SRAG na tendência de longo prazo (últimas seis semanas): Acre, Alagoas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

    As demais apontam sinal de queda ou estabilidade na tendência de longo prazo. No entanto, Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe apresentam sinal de crescimento na tendência de curto prazo, nas últimas três semanas.

    De acordo com a Fiocruz, em todas as regiões que apresentam algum sinal de crescimento, os dados por faixa etária sugerem se tratar de cenário restrito à população infantil (0 a 11 anos). Esse cenário se mantém desde o mês de fevereiro desse ano. Entre a população adulta, os casos de SRAG seguem em sinal de queda ou estabilidade.

    Capitais

    Dez das 27 capitais apresentaram sinal de crescimento na tendência de longo prazo até a SE16: Belém, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Maceió, Porto Alegre, Porto Velho, Rio Branco e São Luís. Aracaju, Boa Vista, João Pessoa, Manaus, Palmas, Recife e Vitória apresentam sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo.

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