Impacto no mundo do Covid-19 na China dependerá da resposta imunológica às novas variantes
Infectologista do Instituto Emílio Ribas, Rosana Richtmann explica que surto é um sinal de alerta para o Brasil
Nesta sexta-feira (23), a infectologista do Instituto Emílio Ribas, Rosana Richtmann, falou à CNN sobre o novo surto de Covid-19 na China. Lá, estima-se que 37 milhões de pessoas estão sendo contaminadas por dia no país.
De acordo com informações da Reuters, cerca de 18% da população da China se infectou com a doença nos primeiros 20 dias de dezembro. O sistema de saúde chinês já disse estar se preparando para o pico das infecções e uma empresa britânica calculou que as mortes na China ultrapassam cinco mil por dia.
Um cenário preocupante para o mundo inteiro, e também para o Brasil.
Segundo Richtmann, quando me pergunta o impacto desse cenário para o resto do mundo, ela explica que vai depender da possibilidade de surgir novas variantes da covid-19 e quais podem escapar da nossa resposta imunológica.
“O sinal de alerta ta dado. Julgo que o cenário nosso aqui é melhor, mais favorável. Temos uma população mais protegida para essa variante que está circulando, é de alta transmissibilidade, mas temos uma população melhor vacinada e também muitas vezes exposta ao vírus natural”, ressalta.