Idosos de SP receberão dose de reforço da vacina Coronavac, diz Gabbardo
Ministério da Saúde afirmou, na terça-feira (24), que o imunizante escolhido para a dose de reforço em idosos e imunossuprimidos será da Pfizer
Na terça-feira (24), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que a partir de 15 de setembro será aplicada uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19 em idosos com mais de 70 anos e pessoas imunossuprimidas (transplantadas recentemente, com câncer, queimaduras graves, etc) que tomaram a segunda dose há pelo menos seis meses. O Ministério da Saúde destacou, porém, que o imunizante escolhido para a dose de reforço será da Pfizer.
“Nós vamos aplicar a terceira dose de Coronavac; tem trabalhos mostrando que isso dá um efeito excelente e um aumento muito grande no sistema imunológico dessas pessoas”, disse Gabbardo.
Uma das razões pela qual o estado de São Paulo priorizará o imunizante Coronavac como dose de reforço, é para acelerar o processo de imunização nos adultos que ainda não concluíram a segunda dose, conforme explica o coordenador do Centro de Contingência contra a Covid-19.
“Tão importante quanto essa dose adicional para os idosos é nos darmos a segunda dose para quem está só com a primeira dose. A gente sabe que para o enfrentamento da variante Delta é necessário que a imunização esteja completa. Vamos usar preferencialmente as doses da Astrazeneca e da Pfizer para concluir a imunização completa de todas as pessoas que moram no estado de São Paulo”, disse.
Sobre a vacina Coronavac, Gabbardo ressaltou que o imunizante foi responsável por proteger os grupos com mais “dificuldades de desenvolvimento imunológico” em relação às demais vacinas. Como por exemplo, contemplou os idosos de 80 e 90 anos, além dos profissionais de saúde que atuam na linha de frente no combate à pandemia.
“Querer associar insucessos da vacinação com a Coronavac é injusto, porque a Coronavac pegou os pacientes de mais risco e teve um excelente desempenho. Todas as vacinas são boas, e a vacina da Coronavac tem mostrado uma alta efetividade, mesmo tendo sido ela responsável por imunizar as pessoas com muito mais dificuldade que as demais”, afirmou Gabbardo.