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    Identificar sintomas do AVC reduz riscos; conheça método “SAMU”

    À CNN Rádio, o neurologista Eli Faria Evaristo explicou quais são os fatores de risco do acidente vascular cerebral

    Amanda Garciada CNN

    O Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral acontece em 29 de outubro e busca conscientizar sobre aquele que é uma das principais causas de morte ou sequelas permanentes no Brasil.

    À CNN Rádio, no Correspondente Médico, o neurologista Eli Faria Evaristo, da Clínica DFV Neuro e da Sociedade Brasileira de AVC, explicou que a rápida identificação de sintomas e pronto atendimento reduz significativamente o risco de morte.

    O método “SAMU” consiste em quatro etapas simples: Sorrir (para avaliar se existe falha de movimento); Abraçar (para checar o movimento de braço e se há fraqueza); Música (para ver se a pessoa consegue falar letras completas de forma normal) e Urgência (caso haja algum dos três anteriores, procurar atendimento médico).

    De acordo com o especialista, os tratamentos trazem os melhores resultados quando aplicados nas primeiras horas do AVC.

    O que é o AVC

    O Acidente Vascular Cerebral é uma lesão em parte do cérebro “por causa de problemas circulatórios.”

    Ele pode acontecer tanto por entupimento de vasos, chamado de AVC isquêmico, como por rompimento deles, no AVC hemorrágico.

    “O mais comum é o isquêmico, que corresponde a 80% dos casos.”

    O AVC se manifesta “a partir de alguma falha neurológica súbita, geralmente se apresenta em perda de movimento, fala, visão ou coordenação.”

    Veja mais – Arritmia cardíaca: o que é e quais são os sintomas

    Fatores de risco

    Entre os fatores que colocam as pessoas em risco de AVC estão: pressão alta, cigarro, diabetes, obesidade, colesterol, sedentarismo e doenças cardíacas.

    Diante disso, o neurologista destacou que o “o controle destes fatores seria capaz de reduzir 90% dos casos de AVC”.

    *Com produção de Isabel Campos

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