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    Ideal seria que o PNI decidisse sobre 4ª dose, diz pesquisadora da Fiocruz

    À CNN, Margareth Portela afirmou que o Brasil tem coberturas vacinais muito desiguais e parcela de não imunizados preocupa

    Para a pesquisadora da Fiocruz, a diferença das coberturas vacinais pelo país é motivo de preocupação
    Para a pesquisadora da Fiocruz, a diferença das coberturas vacinais pelo país é motivo de preocupação Ane Souz/Prefeitura de Ouro Preto

    Amanda GarciaBruna Salesda CNN em São Paulo

    Em entrevista à CNN, a pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Margareth Portela, defendeu que as decisões sobre a aplicação da 4ª dose da vacina contra a Covid-19 deveriam ser tomadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).

    “O ideal seria que o comitê técnico do PNI estivesse tomando essas decisões [sobre quarta dose] e orientando um posicionamento nacional”, afirmou.

    Margareth, que também é membro do Observatório Covid-19 Fiocruz, avalia que faltou coordenação nacional desde o início da pandemia sobre a estratégia vacinal.

    “A gente acabou descambando, com cada governador e prefeito estabelecendo suas regras, o que não é o melhor cenário, já que o PNI tem um comitê técnico extremamente competente”, completou.

    Para a pesquisadora, a diferença das coberturas vacinais pelo país é motivo de preocupação. “Temos verdadeiros bolsões de baixíssima vacinação, não por motivos políticos, mas pela questão logística, temos muito desafios, não adianta continuar tendo vazios porque o risco de variantes vai continuar”.

    Ela destaca também a importância de ações específicas em localidades que apresentam um elevado número de casos.

    “Alguns locais estão com nível de transmissão elevado, óbvio que preocupam, tenho visto dados de leito de UTI e preocupam os locais com baixa cobertura vacinal e precariedade de recursos em meio à explosão da Ômicron que ainda está se dando, como no Nordeste”, disse.

    Ao mesmo tempo, segundo ela, capitais como São Paulo e Rio de Janeiro passaram pelo pico e estão em uma curva decrescente do número de contaminações.

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