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    Ideal é que dose de reforço seja com a vacina da Pfizer, diz infectologista

    Raquel Stucchi afirmou que a Coronavac não é a vacina ideal para a terceira dose

    Produzido por Jorge Fernando Rodriguesda CNN em São Paulo

    Em entrevista à CNN, a infectologista da Unicamp e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) Raquel Stucchi afirmou que o imunizante contra a Covid-19 ideal como reforço para os idosos que receberam a Coronavac inicialmente é o da Pfizer. Segundo a profissional da saúde, isso se deve à tecnologia da vacina de RNA mensageiro.

    “Para a dose adicional, o ideal é fazermos uma vacina diferente da primeira dose, porque isso aumenta a resposta do nosso organismo, do nosso sistema de defesa”, explicou Stucchi.

    “Estudos mostram que fazer imunizantes de laboratórios diferentes é muito recomendado.”

    Apesar disso, o estado de São Paulo quer utilizar a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan (IB), como terceira dose, o que não é recomendado pelo Ministério de Saúde.

    Segundo a infectologista, estudos comprovam que o imunizante do Butantan não é a melhor alternativa para esse caso. “Temos opções muito melhores que a Coronavac para fazer nos nossos idosos, que estão novamente como um grupo de grande risco de adoecimento.”

    A cidade de São Paulo iniciou nesta segunda-feira (6) a aplicação da dose de reforço para idosos acima de 90 anos.

    Revacinação periódica

    Stucchi também reforçou que ainda não há dados suficientes que indiquem uma revacinação periódica, mas apontou que essa possibilidade deve se concretizar.

    “Possivelmente teremos doses adicionais ou doses de reforço, como a vacina da gripe, e para determinados grupos populacionais”, afirmou.